A jovem Vilma Trujillo García morreu na madrugada da última terça-feira (28) no hospital em Manágua, em Nicarágua após ter ficado em coma e com queimaduras em 80% do corpo.
A mulher de 25 anos foi jogada em uma fogueira em um suposto ritual religioso na comunidade rural El Cortezal, por acusações de um pastor, que a condenou por achar que ela estava ‘endemoniada’.
De acordo com informações do jornal El País, a vitima tinha sido lançada a fogueira no dia 21 de fevereiro e estava internada desde então. Ela chegou a ser transferida para a capital, Manágua, mas com poucas chances de sobrevivência.
Segundo o depoimento do marido a jovem, Reynaldo Peralta Rodríguez, a mulher foi amarrada e queimada em uma fogueira e, em seguida, teve o corpo lançado em um barranco. Ele ainda afirmou à imprensa local que Vilma tinha sido estuprada. As autoridades ainda não confirmaram este crime.
Ainda conforme publicado pela imprensa local, a mulher tinha sido condenada a ser jogada na fogueira pelo pastor Juan Gregorio Rocha Romero, que tem 23 anos e é da igreja Assembléia de Deus. Outros membros participaram do ritual.
De acordo com a polícia, o pastor foi detido na última sexta-feira (24), junto com outras quatro pessoas, todas com menos de 30 anos, acusadas de terem participado do feminicídio. Vilma era mãe de duas meninas, de acordo com Rodríguez.
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