Moradores do Condomínio Bela Vista em Simões Filho, denunciam aparecimento de escorpiões dentro de apartamentos


Nesta época do ano, o calor faz “brotar” animais indesejados para o nosso convívio. Um demes, que todo o verão tira o sono de muita gente, é o escorpião.

O número de casos de aparecimento de escorpiões no estado da Bahia tem crescido consideravelmente. Em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador, os moradores das localidades rurais tem se queixado com os aparecimentos dos animais peçonhentos.

No bairro do Jardim Eldorado, os moradores já capturaram diversos escorpiões e se demonstram preocupados com o aparecimento dos animais, especialmente em diversas ruas onde os casos são recorrentes.

“Mais uma vez a população está sofrendo com um surto de escorpiões no condomínio Bela Vista. Tivemos caso de ser encontrado mais de 7 escorpiões dentro de um mesmo apartamento, eu não quero acreditar que só será tomada alguma providência quando alguém for picado”, disse um morador.

O morador que preferiu não se identificar revelou que quase foi picado nas imediações da sua residência e que inclusive já entrou em contato com a Secretaria da Saúde do Estado (SESAB), pedindo intervenção sobre os casos recorrentes, mas até agora não obteve resposta.

“Eles ficam escondidos embaixo de tapetes, pedaços de madeira ou até mesmo onde tem lixo acumulado. A gente se preocupa principalmente com as crianças, que brincam distraídas e não percebem a presença deles”, revelou outro morador.

Ainda de acordo com a comunidade, os escorpiões que aparecem na localidade é da espécie “amarela”. O Tityus serrulatus, conhecido popularmente como escorpião-amarelo, típico do sudeste, centro oeste e nordeste. É a principal espécie que causa acidentes graves, com registro de óbitos, principalmente em crianças.

Para intermediar o contato da SESAB com a comunidade, no intuito de prevenir novos casos de incidentes na localidade, ou para receber informações sobre casos de infestação em outros bairros, o Mapele News disponibiliza o telefone: (71) 98235-4579.

Como proceder em caso de picada

É importante agir rápido. Por se tratar da espécie mais venenosa das Américas, o efeito de sua picada é rápido. O atendimento deve ser feito em um tempo máximo de três horas.

Conforme especialistas, crianças de zero a nove anos integram o grupo de risco. Por serem menores, o veneno se espalha de maneira mais rápida.

Apesar de dolorida, a picada não deixa marcas, então não há como saber onde exatamente ocorreu. Não é indicado o uso de qualquer medicamento ou procedimento paliativo (enfaixar, imobilizar, amarrar).

Procure a unidade hospitalar mais próxima de sua casa.