Na noite desta quinta-feira, 25, foi a vez do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência da República nas eleições deste, ser sabatinado no Jornal Nacional da TV Globo. O petista foi indagado inicialmente sobre o tema da corrupção e os escândalos que aconteceram na Petrobras durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O petista reconheceu que houve corrupção, mas que elas só vieram à tona por causa dos movimentos feitos durante as gestões do PT para o fortalecimento dos órgãos fiscalizadores e de investigação.
“Durante cinco ano eu fui massacrado e estou tendo a primeira oportunidade de poder falar disso abertamente ao vivo com o povo brasileiro. A corrupção só aparece quando você permite que ela seja investigada. E eu queria começar dizendo uma coisa muito séria: foi no meu governo que a gente criou o Portal da Transparência, que a gente colocou uma equipe para fiscalizar, que a gente fez acesso à informação, a lei contra o crime organizado, a lei contra a lavagem de dinheiro”, disse.
O ex-presidente criticou ainda a forma de atuação da Lava Jato que, de acordo com ele, teve como consequência o esvaziamento de setores da economia brasileira, bem como o descrédito na estatal da área de petróleo e na própria instituição do Ministério Público. “A Lava Jato errou porque ultrapassou o ambiente da investigação e foi para a política. Avisei a Moro que isso ia acontecer”.
“Quero voltar à Presidência. Em qualquer hipótese, se alguém cometer qualquer crime, por menor ou por maior que seja, essa pessoa será investigada, julgada, punida ou absolvida”, declarou o petista.
Lula também fez críticas a sigilos decretados no governo Jair Bolsonaro (PL) e à ação do procurador-geral da República, Augusto Aras, chamado por ele de “engavetador”.
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