O processo licitatório da Superintendência de Conservação e Obras Públicas de Salvador (Sucop) prevê a contratação de pessoa jurídica isolada ou em consórcio para execução de obras do trecho 1 do BRT (Transporte Rápido), que vai ligar a Estação da Lapa até a Ligação Iguatemi-Paralela (LIP). No entanto, o processo licitatório do BRT foi suspenso pela Justiça, após um pedido de paralisação feito pela empreiteira OAS.
A decisão liminar foi expedida pelo juiz de direito Ruy Eduardo Almeida Britto da 6ª Vara da Fazenda Pública de Salvador. Em seu despacho, o magistrado determinou que, “considerando a importância e a expressão econômica da licitação em voga”, o Ministério Público seja acionado para, querendo, acompanhar o desdobramento do processo.
De acordo com informações, o gesto da OAS em pedir a suspensão ocorreu no ato da entrega das propostas pelas empresas. O intuito, aponta esta fonte, seria protelar o processo, que teria participação de outras companhias como Queiroz Galvão, Camargo Correa, que são, assim como a OAS, envolvidas no escândalo investigado na Operação Lava Jato.
O primeiro trecho teve a licitação anunciada pelo prefeito ACM Neto no dia 14 de março deste ano e possui investimento de R$ 408 milhões.
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