A deputada estadual Kátia Oliveira, representante do MDB Mulher Bahia, solicitou ao Governo do Estado, através de uma indicação apresentada na Assembleia Legislativa (ALBA), a ampliação do efetivo das Polícias Civil e Militar, lotados no município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Ela solicita também a aquisição de viaturas e novos equipamentos.
Por entender que o “efetivo da honrosa corporação – 22ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) se encontra congelado há mais de 20 anos no município, mesmo com o crescimento populacional adquirido ao longo dos tempos”, Kátia Oliveira reitera um pedido feito e entregue em mãos do Governador Rui Costa (PT), na ocasião em que esteve em Simões Filho para assinatura da ordem de serviço para obras de Saneamento Sanitário, no dia 31 de janeiro, véspera da sua tomada de posse na Assembleia do Estado.
“Uma das atribuições do Estado é a manutenção da Ordem Pública, assegurando a vida e a integridade física dos cidadãos submetidos ao seu domínio, tal como está no seu artigo 146 da Constituição do Estado da Bahia”, destaca. Ela acrescenta que a “Segurança Pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, e exercida para a preservação da ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio, entretanto, o Governo do Estado tem falhado no cumprimento desta missão”.
Segundo o Atlas da Violência 2018 – elaborado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 5 entre os 10 municípios mais violentas do país, pertencem a Bahia, sendo eles: Eunápolis, Simões Filho, Porto Seguro, Lauro de Freitas e Camaçari. “No que se refere ao município de Simões Filho, realço que os índices estão em declínio, mas ainda são inaceitáveis”, pontua a deputada.
Nesse sentido, preocupada com a realidade, ela reforça sua luta pela necessidade de ampliar o efetivo da 22ª CIPM, a fim de reforçar o patrulhamento ostensivo e neutralizar, de forma efetiva, a criminalidade. No documento apresentado na Assembleia do Estado, expõe também que é preciso combater a violência, em todas as duas formas, na “apuração rápida dos delitos e responsabilização dos culpados”.
“É imprescindível que a 22ª Delegacia de Polícia Civil esteja devidamente equipada com recursos tecnológicos e humanos para cumprir satisfatoriamente o seu papel na investigação criminal, designadamente na elucidação dos crimes contra a vida”, conclui a deputada Kátia Oliveira.
Redação Marcos Catelli
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