Inscritos no ‘Minha Casa, Minha Vida’ em Simões Filho clamam e esperam por moradia; Confira nova previsão


Populares inscritos no programa “Minha Casa, Minha Vida” na cidade de Simões Filho, a 22 quilômetros da capital baiana, esperam há quase três anos por apartamentos de dois condomínios, que ainda não foram entregues por atrasos nas obras, os residenciais Parque Universitário I e II, ambos com 1000 unidades habitacionais, além de questionar a procrastinação na entrega de dois outros residenciais localizados no bairro de Simões Filho I, ambos com 1.524 apartamentos.

As unidades dos condomínios Parque Universitário I e II, ficaram prontas há alguns meses, mas de acordo com a Secretária do Trabalho e Desenvolvimento Social, Lúcia Abreu, “quem tem o “poder de entrega é a Caixa Econômica”.

“Esperamos a liberação da Caixa. A qualquer momento pode ter uma informação quente”, disse a gestora do Social, após se esquivar a dar entrevista à reportagem do ‘Mapele News’.

Com receio de mais uma vez errar a previsão de entrega, Lúcia Abreu foi questionada por qual motivo teria recebido a equipe de reportagem com a porta entreaberta. Ela se justificou alegando estar com a sala cheia de pessoas, e logo após, convidou a reportagem a entrar no seu gabinete. Devido a falta de valorização e respeito com a imprensa local que leva informações à população simõesfilhense, a reportagem acabou não aceitando o seu posterior convite. Antes de fechar a porta, ela ainda estabeleceu um novo prazo. “Até dezembro queremos entregar os 4 empreendimentos”.

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Os inscritos também aguardam os apartamentos dos residenciais Ipitanga com 600 unidades e Alvorada com 924 unidades habitacionais. Ambos empreendimentos serão entregues com dois equipamentos sociais, uma Creche e uma Unidade Básica de Saúde. “Todos os empreedimentos estão prontos”, declarou o Técnico e Secretário de Habitação, Virgílio Daltro, que ainda revelou a questão burocrática que tem atrasado a entrega dos residenciais.

De acordo com Daltro, a “burocracia tem sido muito grande” por parte da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba). “Depende que a Coelba ligue a estação de tratamento”. “Antigamente as coisas eram mais fáceis”, acrecentou.

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Apesar da recente greve dos bancários, a Secretária Lúcia Abreu deixou claro que não houve suspensão dos serviços da superintendência que trata de assuntos do ‘Minha Casa Minha Vida’ na Caixa Econômica. “A Caixa acompanha a obra e define a data de entega em parceria com as construtoras”, completou.

A reportagem ouviu uma senhora que não se identificou, ela que é inscrita no programa, diz que espera ansiosamente ser contemplada porque não aguenta mais pagar aluguel. “Ganho um salário mínimo por mês e, enquanto não recebo a casa própria, tem sido muito difícil pagar R$ 300 de aluguel. Eu peço a Deus que ele me contemple com essa benção para que eu posssa ter uma moradia com os meus filhos”, disse a munícipe que também faz serviços como doméstica.

O secretário de Habitação de Simões Filho,  Virgílio Daltro, informou que uma reunião realizada na terça-feira (18), com a diretoria da Coelba ficou definida a vinda de profissionais para realização das intervenções para ampliação da rede.

“No total serão 2.524 unidades habitacionais entregues nos quatro empreendimentos”.