As condições do atendimento no Hospital Municipal de Simões Filho (HMSF), na Região Metropolitana de Salvador (RMS) continuam gerando descontentamento entre os moradores da cidade.
Em contato com a reportagem do Mapele News, na manhã desta quarta-feira (16) um paciente fez novas reclamações e apontou dificuldades que enfrentou para realizar um Eletrocardiograma (ECG) enquanto passava mal na noite de ontem.
“Eu cheguei no hospital com muita dor no peito. Na entrada, não tinham maqueiros e eu tive que me locomover por conta própria. Depois de passar pelo médico e pegar o encaminhamento para fazer o eletro, eles chegaram a me colocar na maca e ligar o aparelho para realizar o exame, mas o equipamento não funcionou”, contou o paciente.
Ainda segundo o paciente, ele só conseguiu fazer o exame horas depois, quando também por conta própria se dirigiu a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do CIA, na tentativa de tentar conter as fortes dores que ainda sentia.
“Fiquei muito frustrado com o atendimento, principalmente por que Simões Filho não é uma cidade pequena do interior e sim uma das dez maiores economias do estado. Então, é um absurdo um hospital daquele porte não ter um aparelho de ECG, nós como moradores merecemos um tratamento melhor”, comentou.
O HMSF é administrado pela empresa terceirizada APMI, (Associação de Proteção a Maternidade e a Infância de Castro Alves), que atua na unidade de saúde há quase quatro anos.
Durante uma coletiva de imprensa realizada na última terça-feira (15), o prefeito Diógenes Tolentino salientou que tem pago os honorários referentes a prestação de serviço da APMI em dias e que não há justificativa para a falta de equipamentos.
O prefeito ainda salientou que exigiu a renovação de toda a equipe administrativa da APMI na unidade, que já está sobre nova direção desde o início desta semana e que caso a empresa não se enquadre nas exigências de contrato, possivelmente terá a parceria com a prefeitura suspensa.
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