A Guarda Civil Municipal de Simões Filho (GCM), na Região Metropolitana de Salvador (RMS) tem vivido um péssimo momento, de acordo com relato do sindicalista e representante da categoria, Gilson Santos.
Em contato com a redação do Mapele News, na manhã desta sexta-feira (29), Gilson revelou que os servidores estão passando por uma situação de verdadeiro abandono e o que eles queriam era apenas que a gestão municipal cumprisse com os seus compromissos.
“O que nós da Guarda Municipal queremos é que o prefeito cumpra com a responsabilidade com a guarda municipal e os demais servidores”, disse Gilson. Segundo ele, desde que o prefeito Diógenes Tolentino assumiu a administração da cidade tudo não passa de promessas.
“Nós sentamos com o prefeito em maio do ano passado, no qual ele pediu um prazo de 45 dias e dentro desses 45 dias, já se formaram 365 dias. Ele prometeu em dezembro do ano passado ver a situação da alimentação do pessoal da guarda, fardamento, reforma da sede da guarda e nada disso foi feito”, contou ele.
Ainda segundo o sindicalista, o prefeito tem investido muito em propaganda, mas somente quem presta serviço para o município sabe realmente qual a verdadeira situação que a cidade se encontra.
“A guarda está mais do que sucateada. Ele só está mesmo aí fazendo propaganda enganosa, porque não tem nada aí na guarda, não tem nada para os servidores e além disso, com essa terceirização do serviço de saúde da UPA, acabou de piorar mais ainda”, ressaltou Gilson.
Conforme relato do servidor, alguns funcionários que trabalhavam na Unidade de Pronto Atendimento foram demitidos por causa da terceirização e até o momento estão sem receber seus vencimentos referentes a salário regular e décimo terceiro.
“Muitos funcionários que foram demitidos nenhum receberam décimo terceiro, não receberam salário, ficaram aí 49 dias sem saber o que é dinheiro. E, além disso, o prefeito fica dizendo que está tudo normal. Não está nada normal”, completou.
Para Gillson, a sede da guarda não dispõe da menor condição de acolhimento para o grupamento. Tanto falta estrutura, como falta segurança para os GMs, que trabalham sem nenhum conforto.
“A sede da guarda está parecendo até um lugar de favela. Um lugar daquele centralizado, mas a sede da guarda está fazendo vergonha. Uma cadeira não tem para os GCMs se sentarem, não tem um fogão, não tem uma geladeira, não tem um armário, não tem um sofá de acento, não tem nada na sede da guarda. O prefeito está somente vivendo de propaganda enganosa para o povo de Simões Filho”, concluiu.
O Mapele News tentou contato com a Prefeitura Municipal de Simões Filho para esclarecer a denúncia do GM, mas não obtivemos êxito. A nossa equipe também esteve na sede da guarda para averiguar a situação e constatou que o prédio realmente se encontra em condições precárias, além de duas viaturas sem possibilidade de uso.
Deixe seu comentário