[soundcloud soundcloudurl=”https://soundcloud.com/marcos-simoes-217735983/greve-dos-professores-em-simoes-filho-continua-vamos-aguardar-a-suposta-liminar-chegar” ][/soundcloud] “Até o momento estamos na luta e em greve”, declarou a APLB-Sindicato em assembléia lotada realizada na Câmara de Vereadores de Simões Filho, na manhã desta sexta-feira (15), após o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), publicar nesta quarta-feira (13) no Diário da Justiça Eletrônico, a suspensão da greve dos professores; conforme decisão da desembargadora Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo.
“Vamos manter a greve e aguardar a ‘suposta’ liminar chegar oficialmente para marcarmos uma assembléia em urgência geral e debatermos a ordem judicial”, esclareceu a assessora jurídica do Sindicato, Eneida Patrícia que em apelo aos professores pediu a ‘união dos profissionais da Educação para ampliar a força do movimento grevista no município de Simões Filho’.
“Não temos motivos para ansiedade e desespero agora. A categoria está em greve e 100% na luta”, afirmou Eneida rebatendo o que ela mesma avaliou que ‘existe um propósito para desarticular o movimento’, mas que os professores se mantivessem na ‘unidade e força’ pela continuidade da greve; enquanto aguarda a intimação chegar oficialmente no Sindicato da categoria.
Os professores por diversos momentos entoaram um dos hinos do movimento; conclamando a plenos pulmões: “Ô, A EDUCAÇÃO PAROU” e acordados com as determinações dos líderes do movimento; se engajam com o objetivo de ‘evitar conversas paralelas virilizadas nos grupos do Whatsaap’ que de acordo com o Sindicato; não correspondem a ‘fala oficial do movimento grevista na cidade’.
Mesmo com o objetivo precípuo de manter a ‘força e unidade’ da greve, em sua fala; uma das professoras afirmou que ‘quem mina os movimentos são as pessoas que estão “dentro” porque dão brechas quem estão lá fora e não sabem do que são discutidos nas reuniões’. Um ápice da reunião e observada pela imprensa local, foi à gafe cometida por esta mesma professora que mesmo de forma não intencional declarou.
“Não permitam que nenhuma ovelha negra venha pra cá semear contenda e discórdia”.
A professora pediu ‘perdão’ e afirmou que não foi preconceituosa; já que seu pensamento foi em detrimento a música da cantora Rita Lee. A gafe chateou a Diretora da APLB-Sindicato, Olívia Mendes.
Entre as propostas aprovadas em assembleia pelos professores foi à sugestão da professora Gleide Aleluia que pediu que o Sindicato colocasse por 48h um carro de som nas comunidades deixando claro que a ‘greve continua em Simões Filho’. “A partir do dia 18/03 a história de Simões Filho mudou tirando as amarras e contra os desmandos”, declarou a professora mobilizando os professores aos gritos de “Ô, A EDUCAÇÃO PAROU”.
Outra proposta aprovada pela maioria com quatro abstenções; foi a sugestão da professora Marildes de ‘fechar a BR-324’ na tentativa de chamar a atenção da mídia televisiva.
Em entrevista ao ‘Mapele News’, a assessoria jurídica da APLB-Sindicato, Eneida Patrícia afirmou que a ‘categoria tem consciência que uma liminar tem que ser respeitada’, mas cabe a entidade retroceder o processo para ‘tentar derrubar a liminar’.
“É um processo jurídico que estamos aqui para respeitar a determinação, porém, só vai passar a ser realidade quando a APLB for intimada oficialmente”, garantiu revelando que o Sindicato aguarda o retorno do Executivo Municipal que se comprometeu com uma nova proposta para atender às questões da pauta.
A decisão aprovada em assembleia é que a ‘greve dos profissionais da Educação da rede pública de ensino se mantenha até o próximo encontro’, logo após que o Sindicato for intimado pela Justiça.
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