O governo federal quer reduzir sua parte num subsídio do programa de moradia popular Minha Casa Minha Vida (MCMV). Conforme o Uol, a proposta é cortar de 10% para 3% a participação do governo num subsídio chamado “desconto”, dentro do orçamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Isso tiraria R$ 630 milhões de uma verba total de R$ 66 bilhões.
O FGTS conta com um funding (fonte de recursos disponíveis) de R$ 57 bilhões para financiamentos de imóveis para as faixas 1,5 (renda familiar de R$ 1.800 até R$ 2.600); 2 (de R$ 2.600 até R$ 4.000) e 3 (de R$ 7.000 a R$ 9.000). 2) O FGTS conta ainda com um montante de R$ 9 bilhões para subsídios, chamado “desconto”. Desses R$ 9 bilhões, o FGTS entra com 90%. Ou seja, com R$ 8,1 bilhões. O governo entra com 10%. Isto é, com R$ 900 milhões.
Com a proposta atual do governo, o FGTS entraria com 97%, subindo de R$ 8,1 bilhões para R$ 8,73 bilhões, e o governo com 3%, caindo de R$ 900 milhões para R$ 270 milhões. Ou seja, a diferença de parte do governo seria de R$ 630 milhões para menos, montante a ser absorvido pelo FGTS, mas sem alteração alguma dos R$ 57 bilhões para os financiamentos e dos R$ 9 bilhões para subsídios.
O impasse sobre isso tem causado interrupções e atrasos em construções de imóveis. A mudança ainda precisa de apoio dos ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional e da aprovação do Conselho Curador do FGTS
Com informações do UOL
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