Em cerimônia realizada na tarde desta quarta-feira (28), no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer juntamente com o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciaram investimento de R$ 1 bilhão para formação de professores.
No evento, o governo lançou ainda três editais voltados para a valorização de docentes, no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), do Programa de Residência Pedagógica e do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Na cerimônia, Temer ainda exaltou o trabalho do chefe da pasta. “O presidente da República só tem sucesso se tiver ministros que com ele colaborem”, afirmou. Prestes a trocar diversos ministros por conta da descompatibilização necessária para as eleições, o presidente repetiu a estratégia de exaltar ações de algumas pastas, como Agricultura, Meio Ambiente e Cidades e também destacou que “na economia nós acertamos nas nossas escolhas”.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, é um dos que vão deixar o governo até abril para concorrer às eleições neste ano. Na terça-feira, 27, ele e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha – que vai coordenar as trocas da reforma ministerial -, tiveram a primeira conversa para tratar da sucessão de Mendonça. Uma das possíveis opções para a vaga é a secretaria-executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro.
Padilha confirmou ao Grupo Estado, que o presidente vai vincular as trocas de ministros ao projeto eleitoral do Planalto e do MDB, seu partido. De acordo com Padilha, Temer quer um ministério que tenha “um nível igual ao atual e se possível superior”.
“A ideia do presidente é de que os partidos se sensibilizem e tragam nomes de pessoas que tenham reconhecimento nacional, expertise com o setor determinado e que assumam e sustentem o compromisso de apoiar a candidatura (do governo)”, declarou.
Padilha rechaçou a possibilidade de o governo ter dificuldades em arrumar substitutos para compor a Esplanada e disse que a ideia é que os partidos busquem esses nomes. O ministro reiterou que não há um compromisso por parte do governo para que as legendas continuem comandando as atuais pastas. “Não necessariamente”, disse Padilha. Com informações do Estadão Conteúdo.
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