O governador da Bahia, Rui Costa, reclamou da inflamação de ânimos entre grupos a favor e contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff e receia um possível confronto violento entre as duas partes. Ele citou o caso de uma médica pediatra que recusou atender uma criança porque a mãe dela é filiada ao PT no Rio Grande do Sul.
Para o governador, a atitude é comparável com o que o grupo Estado Islâmico pratica na Síria e no Iraque. “Quando eu vi a médica falar isso, me veio à mente a imagem do Estado Islâmico decepando a cabeça das pessoas porque pensam de forma diferente, porque tem uma religião diferente. A mesma coisa. A médica não atender e eventualmente permitir que uma doença se agrave porque é de um partido diferente”, comentou Rui em entrevista ao site Bahia Notícias durante a inauguração do Setor de Bioimagem do Centro Estadual de Oncologia.
O governador pediu ainda ‘calma e serenidade’ para evitar casos de violência mais grave por conta de divergência de opinião política. “Esse fim de semana já teve pancadaria com barra de ferro, barra de madeira entre torcedores de times. Daqui a pouco vamos todos nos matar, quem tem time de futebol diferente, quem tem religião diferente, quem tem partido político diferente”, disse ele à publicação.
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