“A gente precisa entender que não tem varinha mágica”, diz prefeito Dinha sobre execução de obras em Simões Filho


O prefeito de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Diógenes Tolentino voltou a falar sobre as obras que estão sendo realizadas na cidade e das cobranças dos munícipes que não param de chegar.

Em entrevista ao programa “Bom Dia Simões Filho”, transmitido pela rádio Simões Filho FM 87.9, na manhã desta terça-feira (21), Dinha comentou que vê as criticas e as cobranças da população como algo positivo, porque entende que “só se pode cobrar de quem realmente está trabalhando pela cidade”.

De acordo com ele, embora sua administração esteja empenhada em atender todos os anseios e reivindicações dos munícipes, é impossível que a gestão execute todas as obras de uma vez só, especialmente em se tratando do cuidado que é preciso ter com o uso do dinheiro público.

 “A gente precisa entender que não tem varinha mágica. A varinha mágica é você primeiro economizar o dinheiro público, é você ter responsabilidade para pagar o servidor em dia, é você ter responsabilidade para não ficar demitindo 1500 pessoas no final do ano e é você se planejar, porque vontade eu tenho de fazer tudo simultaneamente. Em um 1 ano e 8 meses eu queria fazer tudo que o povo me cobra, mas se você não tem recursos, fica complicado”, revelou ele.

O prefeito usou uma antiga citação de seu pai para explicar que não convém gastar além daquilo que de fato o município pode pagar, apenas para suprimir as críticas e criar uma falsa impressão de que tudo vai bem. Segundo Dinha, a responsabilidade com o erário público vem em primeiro lugar.

“Já dizia meu pai: você tem que colocar o seu chapéu onde sua mão alcança, porque se você colocar acima, depois vai ter dificuldades. Então, a gente tem a vontade, mas tem que ter a responsabilidade, principalmente porque a gente sabe que não é a infraestrutura só de um bairro, é de todos os bairros”, completou ele.

Para ilustrar suas colocações, o prefeito enumerou algumas localidades que já foram contempladas ou irão receber intervenções da prefeitura nos próximos dias. Entre elas estão: Recanto do Sol, Riacho Doce, Ilha de São João, Mapele, Ponto Parada, Baixa da Jaqueira, Coroa da Lagoa, Pitanguinha Nova, Cia 1 e Tanque do Coronel, entre outras.

Dinha ainda ressaltou que a maior dificuldade da gestão está justamente na maneira como a cidade foi encontrada, quando ele assumiu a prefeitura em janeiro de 2017 e voltou a criticar a antiga gestão.

“Quando a gente traz para a população o que estamos fazendo, a gente deixa aqui claramente e dá para perceber que a cidade estava toda abandonada, toda a cidade estava um caos e isso exige intervenções não só em um bairro, mas em todas as comunidades”, finalizou.