Os advogados do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) alegaram risco de “estupro” na Penitenciária da Papuda, local em que o baiano está preso e pediram que ele volte para a prisão domiciliar em seu apartamento em Salvador.
No entanto, o pedido foi negado pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, na tarde desta quinta-feira (14). Ela ressaltou o fato de os advogados do peemedebista terem supostamente se baseado em informações “inverídicas” e “especulativas” na petição.
A defesa teria se baseado em matéria publicada no portal “A Folha Brasil”, no dia da prisão do ex-ministro, noticiando que mensagens vazadas por familiares de detentos do Complexo Penitenciário da Papuda dariam conta de “ameaças de estupro” que teriam sido “enviadas aos políticos que estão cumprindo pena na prisão”.
De acordo com a matéria utilizada pela defesa de Geddel, facções criminosas teriam avisado aos acusados de corrupção que precisariam prestar serviços sexuais e domésticos aos demais internos.
“Um famoso ex-deputado já está casado com um traficante”, diz a publicação. “Seus familiares estão pedindo intervenção da Justiça para que a violência e humilhação cessem o mais breve possível”, pediu o advogado.
Geddel voltou a prisão depois de terem sido encontradas diversas malas e caixas de dinheiro dentro de um apartamento seu, na capital baiana.
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