Equipes da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) descobriram e removeram uma ligação clandestina de água em um prédio com 32 apartamentos, na manhã desta quarta-feira (19), na cidade de Simões Filho, região metropolitana de Salvador.
De acordo com a empresa, o imóvel tem uma dívida de mais de R$ 153 mil. Para que o fornecimento seja restabelecido, os responsáveis precisam pagar o débito, além do valor referente à quantidade de água desviada, que ainda está sendo calculada.
Conforme a Embasa, o flagrante ocorreu durante uma fiscalização, com apoio da Polícia Militar, Polícia Civil e Departamento de Polícia Técnica. Na ação, o ramal clandestino foi suprimido para dificultar novas tentativas de fraude, conhecidas como “gato”.
Os responsáveis pelos imóveis não estavam no local, mas serão chamados para prestar esclarecimentos na 22ª Delegacia Territorial, em Simões Filho, durante o inquérito policial.
Ligação clandestina é fraude
Em nota, a Embasa reforça que qualquer intervenção no hidrômetro e na rede distribuidora de água com o intuito de furtar água é crime e o infrator está sujeito ao cumprimento das penalidades previstas no Artigo 155 do Código Penal Brasileiro, que qualifica a prática de furto de água como crime contra o patrimônio, sujeita a pena de reclusão além de multa.
Desde 2017, conforme a empresa, mais de 180 irregularidades em imóveis residenciais e comerciais já foram identificadas na região metropolitana de Salvador. Esses “gatos” desviaram cerca de 50 milhões de litros por ano, sendo que o débito com a Embasa chega a mais de R$ 3 milhões.
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