O velório do garoto Kaíque Soares Queiroz, de 11 anos de idade, morto nesta quarta-feira (21) a golpes de foice (veja aqui), foi marcado por tristeza e revolta. Familiares e amigos se reuniram, nesta quinta (22), para se despedir do menino, no bairro Rua Nova, em Feira de Santana. As informações são do portal Acorda Cidade.
Foto: Ed Santos / Acorda Cidade
Joseval dos Santos Paixão, tio de Kaíque, relatou que o desejo de toda a família e amigos é que “a justiça seja feita” e que o homem que assassinou o seu sobrinho “pague pelo que fez”. Ele considerou o crime como um ato de grande covardia e frieza.
“Ele não se deu por satisfeito em tomar o celular, a bicicleta e o dinheiro, e tirou a vida da criança de uma forma tão cruel. Esperamos que a Justiça cumpra a parte dela. Um elemento desse que estava preso, saiu um dia desses e morava perto da casa de meus pais. Ele via todo o movimento da nossa família. Um dia, ele pediu até uma carne e deram. Muita malvadeza”, lamentou.
O tio informou ainda que o suspeito conhecia Kaíque e que tirou a vida da criança sem motivos. “A gente não quer fazer justiça com as nossas próprias mãos e esperamos que a Justiça faça a parte dela. Saíram até notícias de que o assassino está preso, mas são falsas”, acrescentou.
Joseval contou que o sobrinho era uma criança muito comunicativa e querido por muitas pessoas do bairro Rua Nova. E também do distrito de Maria Quitéria, onde estava hospedado há cinco meses, no sítio dos avós maternos.
Segundo ele, Kaíque também ajudava um primo a comercializar verduras no Centro de Abastecimento nos fins de semana e tinha muitos sonhos. “Ele era um menino sonhador, bonito, alegre, inteligente. Falava que queria ser jogador de futebol, servir ao Exército, ser policial”, frisou Joseval.
Uma salva de palmas encerrou o velório de Kaíque e o corpo seguiu para o sepultamento no Cemitério Piedade.
Bahia Noticias
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