Ex-coordenador da Guarda Municipal revela indignação com atuação do Prefeito de Simões Filho


Pelo que consta, o período de “Lua de Mel” entre a população simõesfilhense e a gestão do novo prefeito, empossado no dia 01 de janeiro, está com os dias contados. Entre idas e vindas, já se ouve pelas comunidades locais raras criticas à forma como o mandatário vem organizando sua equipe administrativa e quais critérios utilizados para manter alguns ou excluir outros dos diversos cargos públicos ocupados para gerir o município nos próximos  quatro anos.

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O exemplo disso está no depoimento do ex-coordenador da Guarda Municipal (GM) Erivaldo Santos, que em contato com a equipe do site Mapele News, na tarde da quinta-feira (05) demonstrou grande insatisfação em adentrar nas dependências da Prefeitura e segundo ele se deparar com uma maioria de funcionários moradores de cidades como Lauro de Freitas, Camaçari, Dias D’Avila, Salvador e até de Santo Antonio de Jesus.

De acordo com Santos a Prefeitura está tomada por estrangeiros, enquanto diversos servidores que atuaram por anos, inclusive na área de limpeza urbana, estão desempregados, sem alternativa de fonte de renda para o sustento de suas famílias, com uma previsão de recontratação somente a partir do mês de março, para uma parte da equipe.

“A princípio, ele esteve na Casa do Gari e falou que não vai empregar ninguém daqui, que vai analisar pra em março vê se poderá recontratar alguém. Poxa numa crise dessas? Há pessoas que estão com idade avançada e não poderão se aposentar. Com 55 anos ninguém consegue mais emprego.” Afirmou o ex-coordenador sobre iniciativa de Dinha.

Cabo da Policia Militar e atual presidente da Associação de Moradores do Km 30 Santos colocou que o sentido de sua reivindicação não é simplesmente se opor a proposta do atual governo, mas sim, adverti-lo daquilo que não corresponde às expectativas do povo simõesfilhense.

Segundo o líder comunitário, uma vez que, o prefeito tem apoio total de todos os vereadores como ficou explícito na eleição da mesa diretora, realizada durante a cerimônia de posse no primeiro domingo do mês, a gestão municipal ficará sem a devida fiscalização, normalmente emitida pelos partidos de oposição.

“Tem que ter alguém que se levante e diga não. Nós temos que ter o nosso grito de liberdade. Pelo que eu estou vendo, não vai haver ninguém para defender os direitos da sociedade, será apenas o amém para os interesses do gestor e dos vereadores”. Enfatizou o líder comunitário.

Depois de longos 12 anos de espera para ocupar definitivamente a cadeira de prefeito do município de Simões Filho, Diógenes Tolentino assumiu o controle neste primeiro mês do ano, carregando o desejo de 140 mil habitantes de ver a cidade crescer, prosperar e superar as crises na economia, na falta de segurança e em diversos outros aspectos que levaram a cidade a enfrentar momentos difíceis nos últimos meses.

Em meio a tantos desejos, sonhos e promessas, uma das principais bandeiras defendidas pela atual gestão administrativa da cidade é, a qualificação da mão de obra e dos serviços prestados pela Prefeitura para atender as principais demandas da população nas áreas de saúde, educação, infraestrutura e desenvolvimento social