Durante a última sessão do ano vigente, realizada nesta terça-feira (12) na Câmara de Vereadores de Simões Filho, os parlamentares fizeram a segunda discussão e votação do Projeto de Lei de nº 034/2017, que estima a Receita e Fixa a Despesa do Município de Simões Filho para o exercício financeiro de 2018, oriundo do Poder Executivo.
Na oportunidade, o relator da Comissão Permanente de Finanças, vereador Erivaldo Canjirana discutiu a matéria, levando em consideração alguns aspectos importantes do orçamento do município para o ano que segue.
Para contextualizar, o vereador fez saber o valor estimado do orçamento total da prefeitura para os próximos 12 meses, que está avaliado em 317 milhões, 546 mil e 840 reais. Deste montante, cerca de 101 milhões deverão ser aplicados na Educação e 70 milhões na Saúde.
A grande questão apontada pelo edil é a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que de acordo com ele, embora tenha um orçamento estimado em 20 milhões para a execução de atividades, ainda não mostrou para o que veio.
“Eu acho que o secretário do Meio Ambiente, ele precisa acompanhar o ritmo do prefeito. A gente tem aqui para urbanismo 20 milhões, 87 mil, 647 reais e eu já pedi pra cortar árvores nesse município, mas a gente não recebe nenhum retorno. Então, que ele faça pelo menos as coisas básicas. Nós estamos aqui discutindo o orçamento, mas também precisa cobrar de algumas pessoas, minha cobrança aqui é unicamente com a Secretaria de Meio Ambiente, que nos atenda, nos responda, os ofícios pelo menos”, salientou.
Sobre a questão das podas de árvores, o vereador Adailton Caçambeiro pediu a palavra para defender o secretário Elias Melo, dizendo que algumas plantas crescem tanto que acabam atingindo a fiação elétrica e por este motivo, a pasta depende de uma intervenção da Companhia de Eletricidade para realizar a poda. Neste sentido, Canjirana voltou a argumentar.
“Se eu sou responsável por alguma secretaria eu tenho que correr atrás de outras situações, eu tenho que trabalhar em conjunto. Eu não posso chegar para o vereador e dizer: Eu dependo da Coelba. Isso aí fica difícil, muito difícil. Eu recebi essa resposta essa semana. Uma situação complicada na quadra 2 do CIA I e aí fica difícil a gente trabalhar desse jeito”, completou.
“Nós estamos discutindo o orçamento e eu entrei nesta parte aqui do meio ambiente justamente porque a gente percebe que tem um orçamento bom pra 2018 e que ele venha realmente gerenciar esse orçamento e atender a população Simõesfilhense”.
Questionado pelo vereador Neco sobre o fato do orçamento de 2017 corresponder a um valor inferior ao ano subsequente, Canjirana explicou que não justifica, tendo em vista que, os seus questionamentos estão relacionados às ações básicas.
“Em 2017 ele tinha um orçamento também, embora tenha vindo pronto do governo anterior, mas cortar uma árvore, pera aí vereador. A gente está falando de podar uma árvore. A gente está falando de dar o retorno ao vereador. Isso aqui é uma crítica construtiva. As vezes é melhor uma crítica do que ficar dando tapinha nas costas com elogio, aumentando o ego, eu não gosto disso. Eu gosto até de uma crítica construtiva pra eu me corrigir, e o que eu estou fazendo aqui é isso”, afirmou.
Sobre a administração, Erivaldo revelou que percebe o empenho do prefeito em executar as obras, mas espera que o orçamento seja realmente aplicado, de maneira que venha a atender as principais demandas da população.
“Nós estamos vendo o empenho do governo, percebendo a vontade que o prefeito Diógenes Tolentino tem pra resolver as situações das pendências, a questão de infraestrutura que é muito carente na nossa cidade, e a gente torce e pede a Deus que realmente esse orçamento venha a ser executado”, concluiu.
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