Estudantes de onze escolas da rede estadual de Simões Filho realizaram um protesto no centro da cidade na manhã desta quarta-feira (06). Os protestos iniciaram por volta das 8h e tem como objetivo chamar atenção do Governo do Estado com relação aos atrasos de salários de funcionários que prestam serviços nas instituições de ensino por meio de empresas terceirizadas. A situação preocupam os estudantes que temem a extensão do calendário estudantil, além de considerar precária a condução da Secretaria Estadual de Educação com relação às escolas que estão com estruturas sucateadas, além da falta de materiais didáticos.
De acordo com o Presidente do Grêmio Estudantil do Colégio Reitor Miguel Calmon, o aluno Neto Moura; há três meses as empresas terceirizadas não pagam os funcionários alegando que o Governo do Estado não têm feito os repasses. Além disso, algumas escolas estão com as aulas comprometidas e outras funcionando até as 10h da manhã por conta do afastamento dos funcionários da limpeza que estão passando dificuldades sem salários, vale transporte e ticket de refeição.
A situação atinge também algumas funções como bibliotecário e vigilantes e os alunos em todo o estado da Bahia realizam protestos com o objetivo de chamar a atenção do Secretário Estadual de Educação, Walter Pinheiro que recentemente empossado necessita resolver essas questões.
“Estamos reivindicando os nossos direitos e os direitos também dos funcionários. Aqui em Simões Filho principalmente a educação está precária e pedimos melhorias porque é a obrigação deles. Alguns alunos de outras escolas sugestionaram a arrecadação de alimentos não perecíveis para ajudar os funcionários que passam dificuldades e acatamos a ideia”, afirmou Neto Moura.
Os estudantes percorreram diversas ruas do centro de Simões Filho e em forma de protesto sentaram no asfalto. Alguns picos de congestionamento ocorreram por conta do protesto.
Para a equipe de reportagem do “Mapele News”, outro aluno do Colégio Estadual Hermes Duval que também fica no centro da cidade revelou que alguns estudantes estão colocando a mão na massa para manter a escola limpa e organizada.
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