Apesar do apoio declarado incondicional dos vereadores da base governista ao prefeito de Simões Filho, na Região Metropolitano de Salvador (RMS), Diógenes Tolentino (MDB), tudo indica que as eleições de 2018 ainda irão dividir opiniões e quem sabe até quebrar acordos políticos feitos ao longo de campanhas anteriores.
Em entrevista ao programa “Bahia No Ar” desta segunda-feira (23), o deputado federal e candidato a reeleição, Luiz Caetano avaliou o cenário político na Bahia e se reportou a alguns municípios da RMS.
Na oportunidade, Caetano, que em Simões Filho especificamente concorrerá diretamente com o deputado Paulo Azi, (candidato oficial do governo Dinha), declarou que está conversando com alguns vereadores da base governista para quem sabe consolidar novas lideranças políticas. Entre eles, o vereador Cleiton Aparecido, o popular Boly Boly (SD).
“Nós estamos conversando. Ele é gente boa, me apoiou, eu parabenizo ele e outros vereadores do município que também me apoiaram. Eu quero agradecer e dizer que eu nunca fujo da raia, estou sempre presente”, comentou Caetano.
Já sobre o vereador e líder do prefeito na Câmara Municipal, Orlando de Amadeu, o deputado lembrou que já teve uma boa relação, inclusive contanto com grande incentivo nas eleições passadas, mas desde que o vereador rompeu com o Partido dos Trabalhadores (PT), do qual também já foi presidente municipal, a relação ficou abalada.
“Já estivemos juntos na política, depois ele era do PT saiu e foi para o DEM e está fazendo a política dele lá. Eu respeito a posição dele, apesar de não concordar, mas eu não vou falar mal de alguém que esteve comigo no passado só porque ele saiu, pelo contrário, eu espero que ele faça um bom trabalho como vereador”, declarou ele.
Ainda sobre o Democratas (DEM), partido do qual Orlando faz parte e que viveu durante meses a expectativa de ter o gestor soteropolitano, ACM Neto como possível candidato ao governo do estado, o deputado não mediu palavras para proferir duras críticas.
Segundo Caetano, quando ACM Neto constatou, através das pesquisas de intenção de voto, que o governador Rui Costa ganharia em Salvador e no interior baiano, ele resolveu recuar da decisão e deixou seus líderes políticos desassistidos. “ACM ficou maluco, ficou doido e então resolveu fugir e deixar o exército a deriva”.
Caetano defendeu a campanha de Rui e disse que depois da desistência de Neto, a situação ficou boa para o governador, também em consequência do trabalho que ele vem desenvolvendo frente ao estado.
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