Com o objetivo de investigar o Zika vírus e o aumento do número de casos de microcefalia e síndrome de Guillain-Barré no Brasil, uma equipe de pesquisadores africanos do Instituto Pasteur de Dacar, capital do Senegal, chegou nesta segunda-feira (4) a São Paulo. Os pesquisadores trabalharão em parceria com a Rede Zika, criada por profissionais brasileiros, para acelerar os trabalhos, com a grande experiência no controle de doenças e neutralização de vírus.
Segundo o jornal O Globo, os profissionais trarão ainda para o Brasil reagentes, antígenos e laboratórios portáteis para ajudar no treinamento dos brasileiros. Para o professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB/USP) e coordenador da rede, Paolo Zanotto, o Brasil precisa acompanhar o paciente portador do vírus em tempo real para evitar que seja picado por outros mosquitos, o que espalharia o problema.
“O paciente infectado vai ao posto de saúde em busca de tratamento, o mosquito não. Por isso, a forma inteligente é acompanhar o paciente virótico, não o vetor (transmissor da doença). Não dá para controlar o mosquito, mas acompanhando o paciente podemos evitar que mais mosquitos sejam infectados ao picá-lo”, afirmou.
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