Por causa da greve dos vigilantes, que já dura mais de uma semana, algumas escolas da rede pública estadual no município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), decidiram suspender as atividades temporariamente.
Devido à falta de segurança os alunos das escolas Reitor Miguel Calmon e Alberto Silva voltaram para casa sem aula hoje e também sem previsão de normalizar suas atividades. Já nas escolas Manoel de Jesus e Hermes Miranda do Val, os gestores optaram em colocar outros funcionários na portaria para garantir o retorno dos alunos às salas de aula.
Os vigilantes permanecem em greve por tempo indeterminado. Uma reunião de negociação feita na última quinta-feira (01), no Ministério Público do Trabalho, (MPT) terminou sem acordo. Um novo encontro está agendado para a terça-feira (06), também no MPT.
Segundo o sindicato, existem 12 mil vigilantes em Salvador. Na Bahia, são cerca 32 mil trabalhadores. Eles atuam em agências bancárias, escolas, shoppings, museus e outros estabelecimentos. Por conta da greve, os bancos e as agências do INSS tiveram os atendimentos suspensos.
O Sindicato dos Vigilantes acusa o sindicato patronal de intransigência e de tentar alterar um Termo de Ajustamento e Conduta (TAC) assinado com a categoria em 2012, para prorrogar a jornada de 12h de trabalho. A categoria pede que o piso salarias passe de R$ 1.002 para R$ 1.500, aumento de 7%, e reajuste no tíquete alimentação, além de cota de 30% para mulheres em todos os cargos, mas dizem que os patrões ofereceram apenas 1% de aumento.
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