Os dois mil funcionários e colaboradores que perderiam seus empregos com o fim do terceiro turno no Complexo da Ford, em Camaçari, terão mais cinco meses na fábrica. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, houve uma negociação para que esse contingente entre em regime de layoff a partir do dia 14 de março, quando termina a jornada noturna.
Durante este período, o trabalhador vai passar por cursos de qualificação profissional, oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Com o regime, o funcionário segue recebendo o salário líquido integralmente, sendo que 50% do valor é custeado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o restante pela empresa. Segundo o presidente do Sindicato, Júlio Bonfim, é necessário ter 75% da frequência no curso para ter direito ao “teto do FAT”.
Sobre a adesão ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) da Ford, que teve um novo prazo entre os dias 1º e 5 de fevereiro, Bonfim informou que poucos profissionais se cadastraram. “Desde que foi anunciado, apenas 343 pessoas se inscreveram no PDV, entre funcionários da Ford e sistemistas”, afirmou. Se o quadro da Ford não mudar durante o layoff, o sindicato garantiu que vai exigir que o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) seja aplicado. Informações do Metro1.
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