Dívida milionária oriunda do passado colocou Prefeitura de Simões Filho no Serasa; diz prefeito Dinha


Desde que assumiu o município, em janeiro de 2017, o prefeito de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Diógenes Tolentino tem feito parcelamento de várias dívidas herdadas de gestões anteriores.

Depois de conseguir retirar o nome do município do Cadastro Único de Convênios (CAUC) parcelando uma dívida de quase R$ 350 milhões adquiridos pela prefeitura ao longo de vários anos e quitar débitos de folha de pagamento e fornecedores referentes ao mês de dezembro de 2016, agora chegou à vez de Dinha negociar uma nova dívida.

Durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (29) o gestor municipal, anunciou com  tristeza, uma nova divida a ser negociada junto ao Governo do Estado no valor R$ 12 milhões que não estavam programados para sair dos cofres públicos e por isso podem prejudicar o desenvolvimento da cidade nos próximos meses.

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“Recentemente fomos informados de uma dívida de quase R$ 32 milhões e agora a Prefeitura foi para o Sarasa pelo Governo do Estado, um débito que foi feito no passado quando de forma irresponsável utilizaram o Hospital que já tinha declarado inexistente e fizeram faturamento deste Hospital; foi descoberto e agora o município foi condenado a devolver R$ 12 milhões”, lamentou o prefeito que demonstrou estar triste com a situação.

O Gestor Municipal disse que “está sendo levantada toda situação e mostrou resiliência de que todas as medidas serão tomadas para sanar mais esta dificuldade, proveniente do passado”. “Fomos tomados de surpresa, um débito junto ao Governo do Estado de R$ 12 milhões, um débito da saúde proveniente do passado e de uma denúncia que foi feita e terá uma restituição a ser feita do Município para o Estado”, explicou.

Em seu discurso, Tolentino disse ainda que “não é fácil encontrar uma Educação com os prédios sucateados, mas hoje está muito melhor do que encontrou” e defendeu que ainda “existe a necessidade de acelerar o processo, no sentido de que está trabalhando para honrar os professores e os compromissos que aos longos dos anos por negligência ou incompetência foram deixados, além dos débitos e tantas outras situações”.

“Estamos restituindo este direito, nem que tenhamos que mandar o projeto para a Câmara e não podemos tirar o foco, a visão e o objetivo de construir uma educação melhor”, pontuou

Durante 1 ano e 10 meses na administração municipal, Dinha Tolentino tem investido cerca de 29% do orçamento na Educação do município. “Em algum momento já investimos 32%, e se tiver que investir mais na Educação, vou investir porque a Educação inicia todo processo de crescimento e mostra que respeitamos o cidadão”, concluiu.