Discussão sobre oratória gera clima tenso entre vereadores Adailton Caçambeiro e Moisés Santos; “Não sou professor”, disse o tucano


TEXTO EM VOZ

O plenário da Câmara de Vereadores de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), voltou a ter momentos acalorados e discussões consideradas ‘pertinentes’ entre os parlamentares durante a 2ª Sessão Extraordinária realizada na manhã desta quarta-feira, 10.

No entanto, um fato chamou atenção do público presente durante a apreciação dos Projetos de Lei no momento em que o vereador Moisés Santos (PP) pediu ao Presidente da Câmara, Eri Costa (DEM), que seja revista a oratória durante a leitura das matérias no plenário do Legislativo para facilitar o entendimento e despertar o interesse dos munícipes sobre o conteúdo dos projetos apreciados na Casa Legislativa. “A gente tem que ver nas próximas sessões meios de está corrigindo a questão da oratória para que o público Simõesfilhense venha entender de forma clara e transparente”, pontuou Moisés, que reforçou o apelo.

“Eu gostaria de pedir a essa Casa que no ato da leitura do projeto que seja feita com uma boa oratória para que o público de Simões Filho venha entender realmente o que está sendo lido, porque a gente que está com o projeto na mão consegue até acompanhar e corrigir os erros, mas o público que está nos assistindo, de repente, passa a não entender. Eu creio que muitos não entendem e não entenderam o que o projeto está querendo trazer”, reiterou.

Em contraponto ao pensamento do jovem edil, que é da base oposicionista, o veterano e 1º Secretário da Câmara de Simões Filho na Legislatura 2021/2022, Adailton Santos de Andrade, popular Adailton Caçambeiro (PSDB), reeleito pela base governista, classificou a fala do colega como “crítica construtiva”.

“Quero responder a Vossa Excelência que fez a crítica construtiva, que aqui ninguém é professor de oratória. Eu acho que se algum vereador que está com o projeto na mão não entendeu, pergunte. Até por conta da máscara você não consegue ouvir nitidamente, mas eu acho que não ficou nem uma vírgula e nem um parágrafo sem ler corretamente”, rebateu Caçambeiro.

Já o presidente da Casa, Eri Costa, saiu em defesa da atuação dos edis que compõem a Mesa Diretora da Legislatura 2021/2022. “Nós ainda não temos habilidade para conduzir os trabalhos, mas na medida em que nós formos trabalhando, os vereadores melhorarão as suas atividades”, respondeu.