A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou a um grupo de jornalistas nesta quarta-feira (13) que há um estado de golpe sendo conspirado no Brasil, conduzido pelo vice-presidente, Michel Temer, do PMDB, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, do mesmo partido, segundo informações dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo.
“Não há dúvida de quem defende a interrupção do meu mandato sem prova é golpista”, lamentou a petista. Ela afirmou ainda que não saberia identificar quem é o chefe e o subchefe do golpe, se referindo a Temer e a Cunha.
A petista se comprometeu a propor um pacto nacional com todas as forças políticas caso consiga barrar o impeachment na Câmara dos Deputados neste domingo (13). O pacto incluiria a negociação com opositores, trabalhadores e empresários. “Não pode ter vencidos nem vencedores, você não faz um pacto com ódio”.
Questionada sobre a possibilidade de participar de um pacto caso saísse derrotada na votação do plenário, Dilma foi categórica ao responder: “se eu perder, sou carta fora do baralho. Mas não estou falando só da Câmara, estou falando lá no fim, mais ou menos lá para maio”.
Além disso, Dilma sinalizou que acredita ter votos suficientes para barrar o processo de impeachment na Câmara dos Deputados.
Deixe seu comentário