Foto: Kevin Granja / Reuters
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (27), em Quito, no Equador, que a “batalha” contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue e as febres chikungunya e amarela, além do zika vírus, não está perdida. Dilma aproveitou para defender o trabalho do ministro da Saúde, Marcelo Castro, no combate ao mosquito.
Castro se tornou alvo de críticas em razão de declarações polêmicas concedidas à imprensa. O último episódio envolvendo o titular da Saúde gerou contrariedade no Palácio do Planalto, segundo informou o Blog do Camarotti, por conta da avaliação de Castro de que o país está perdendo a “guerra” contra o mosquito Aedes aegypti.
“A batalha não está perdida, não. Isso não é o que ele [Marcelo Castro] está pensando, nem o que ele disse. O que o ministro disse, é o seguinte: ‘se nós todos não nos unirmos, e se a população não participar, nós perderemos essa guerra’. Ele está absolutamente certo”, disse Dilma a jornalistas após discursar na cúpula de chefes de Estado e de governo da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribe (Celac).
Ao ser questionada sobre se está satisfeita com o ministo e sobre se ele está fazendo um “bom trabalho”, Dilma respondeu: “Bastante. Eu acho [que está indo bem].”
“Ele domina bastante bem o assunto, e acho que ele vai ter um papel importante na reunião do Mercosul”, disse Dilma ao se referir ao encontro que os ministros da Saúde dos países que fazem parte do Mercosul terão na próxima semana, no Uruguai.
No Equador, Dilma já havia prometido “extremo empenho” do Brasil por parte do governo e afirmou que o objetivo deve ser acabar com os criadouros do mosquito Aedes aegypti. (G1)
Deixe seu comentário