Considerado um percussor simbólico da industrialização na Bahia e um dos marcos mais importante para a economia baiana, o Centro Industrial de Aratu (CIA), em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), completou, em 2017, 50 anos de existência.
De lá para cá, o CIA amarga um processo de perda de competitividade na atração de novos investimentos devido à ausência de políticas de incentivo, modernização e recuperação de todo o complexo industrial, que apresenta hoje infraestrutura precária e acesso limitado ao Porto de Aratu e às margens da BR-324.
De acordo com a prefeitura de Simões Filho, desde que assumiu a gestão municipal, em janeiro de 2017, o prefeito Diógenes Tolentino tem desenvolvido trabalhos com o objetivo de resgatar o vigor do CIA, no sentido de elevar Simões Filho a um novo ciclo de desenvolvimento, com integração econômica e inclusão social.
Durante a gestão, um dos principais desafios da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Sedec), pasta responsável pela elaboração de políticas públicas para o setor, é estimular uma nova matriz econômica, com a criação de políticas inovadoras capazes de potencializar o crescimento da produtividade e a institucionalidade, gerando o desenvolvimento local e contemplando desde o Micro Empreendedor Individual (MEI) às grandes empresas.
“É necessário que as regras do jogo sejam simples e o ambiente institucional tenha base e princípios éticos. A insegurança jurídica e a burocracia são os maiores inimigos da inovação e dos investimentos de portes médio e grande”, defende o secretário Djalma Machado.
De acordo com o secretário, a partir deste ano, toda a empresa que venha se instalar no munícipio precisará apresentar uma Carta Consulta e assinar um Protocolo de Intenções, estabelecendo compromissos de ambas as partes e os critérios estabelecidos na Lei 1.012/2017, de contrapartida social.
Desde o início de janeiro deste ano, 15 empreendimentos previstos para se instalar já conseguiram destravar os processos. No total, os investimentos esperados para os próximos três anos giram em torno de R$ 1,5 bilhão e previsão de geração de 5 mil empregos diretos e 5 mil indiretos.
Entre os empreendimentos previstos, destaque para o Atacadão Atakarejo, empresa do comércio varejista e atacadista de alimentos que anunciou, no mês passado, a sua chegada ao município. Os investimentos somam R$ 40 milhões e previsão de 300 empregos diretos e 600 indiretos.
A prefeitura vem buscando estreitar o relacionamento com os empresários ampliando a visitação às empresas e junto ao comércio, prometendo também investir em capacitação profissional, na busca da priorização da mão de obra local.
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