O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) tem a finalidade de prestar socorro à população em casos de emergência. No entanto, algumas situações levam a população a questionar a demora da chegada da ambulância no local da ocorrência.
Em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), as reclamações dos moradores tem sido recorrentes. De acordo com familiares de um paciente que precisou de atendimento na última semana, o serviço, que existe no sentido de conectar as vítimas aos recursos que elas necessitam e com a maior brevidade possível, tem sido tardio.
“Infelizmente o atendimento tem demorado muito. Não sei se a quantidade de ambulâncias é ineficiente ou se eles estão encontrando alguma outra dificuldade, mas fato é que meu pai é cardiopata, precisou de socorro com urgência e acabamos levando ele para o hospital por conta própria assim que conseguimos uma carona, porque 40 minutos após o chamado a SAMU ainda não havia chego ao local”, informou um cidadão que preferiu não se identificar.
Há um mês, um idoso também passou mal no Centro da cidade e caiu já inconsciente em frente a um ponto de ônibus, mas quando a SAMU chegou, cerca de uma hora depois do ocorrido, não havia mais condições de reanimar o paciente.
A reportagem do Mapele News procurou a equipe responsável pelo SAMU no município e teve a informação de que o serviço demora além do esperado porque as ligações são todas direcionadas para a Central de Atendimento, que fica localizada na capital baiana. Somente depois de identificar os dados do solicitante é que a equipe é acionada.
Outra situação que muita gente não sabe é que um dos principais motivos da demora são os “trotes”. Pessoas sem o que fazer telefonam e quando a ambulância vai ao local é um telefonema sem fundamentos, o que se chama “trote”, então é preciso que uma pessoa especializada, atenda o telefone e faça muitas perguntas, para tentar descobrir se realmente existe uma necessidade ou então, se é um trote.
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