De acordo com o IBGE, Simões Filho e mais nove cidades concentram os maiores PIBs; veja o ranking


O levantamento do Produto Interno Bruno (PIB) referente ao ano de 2018 divulgado nesta quarta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que os dez municípios da Bahia com os maiores PIBs concentraram mais da metade da riqueza do estado (50,8%).

Algumas mudanças ocorreram no ranking, como por exemplo, a situação do município de Luís Eduardo Magalhães, na bacia do Rio Grande, que gerou um Produto de R$ 6,2 bilhões em 2018 ultrapassando Simões Filho (R$ 5,8 bilhões) e com isso passou a ser a 7ª maior economia do estado.

Já a cidade de  Barreiras subiu do 10º para o 9º lugar (R$ 4,7 bilhões) e Candeias (R$ 4,4 bilhões) entrou no grupo, avançando de 11º para 10º. Por outro lado, Itabuna sofreu uma queda no seu produto interno que chegou a R$ 4,1 bilhões. Com a redução o município deixou de integrar o ranking dos dez maiores PIBs do estado saindo do 9º lugar  para 13º lugar, entre 2017 e 2018.

Foto: Reprodução / IBGE

Ainda de acordo com o levantamento, os três municípios baianos que figuraram com os  menores PIBs  em 2018, foram Ibiquera (R$ 27,7 milhões), Dom Macedo Costa (R$ 32,1 milhões) e Contendas do Sincorá (R$ 36,9 milhões) – que não fazia parte desse trio em 2017, mas caiu duas posições de um ano para outro, superado por Cravolândia e Lafaiete Coutinho. Veja o ranking.

Entre 2002 e 2018 a cidade de Feira de Santana, no Portal do Sertão, foi a que mais ganhou peso na Economia da Bahia. De acordo com o IBGE, em 2002, de cada R$ 100 gerados na Bahia, cerca de R$ 27 vinham de Salvador, que respondia por 26,8% do PIB do estado. Em 2018, a participação ficou em 22,2%, ou seja, a capital era responsável por pouco mais de R$ 22 de cada R$ 100 gerados no estado. Já Feira de Santana, que contribuía com 3,7% do PIB da Bahia em 2002, viu sua participação crescer para 5,1% em 2018.

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