Cunha desiste de recurso no STF contra ação de improbidade


 Brazilian deputy Eduardo Cunha, former president of the Lower House of Congress, is pictured during the session of the Committee on Constitution and Justice, in Brasilia on July 12, 2016.  Cunha, the Brazilian politician who spearheaded the drive to impeach suspended president Dilma Rousseff, on July 7 resigned from his post as congressional speaker as a corruption probe closed in on him. / AFP PHOTO / EVARISTO SA
Cunha argumentava que deveria ser julgado pelo STF por ser presidente da Câmara dos Deputados EVARISTO SA/AFP/JC
O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) desistiu de recurso em que pedia ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que fosse suspenso processo de improbidade administrativa apresentado contra ele pelo Ministério Público Federal (MPF) à 6ª Vara Federal em Curitiba. O documento com a desistência foi protocolado na segunda-feira (18) no STF pela defesa de Cunha.
Na época em que apresentou o recurso, Cunha argumentava que deveria ser julgado pelo STF por ser presidente da Câmara dos Deputados.
No documento, os advogados de Cunha pedem que seja homologada a desistência da ação “tendo em vista que o ora reclamante [Cunha] renunciou à Presidência da Câmara dos Deputados”, o que para os advogados, levou à perda do objeto da ação. Cunha renunciou ao cargo  no dia 7 de julho. O relator da ação é o ministro Teori Zavascki.
Em junho deste ano, a defesa de Cunha recorreu ao STF para suspender a decisão do juiz Augusto César Pansini, da 6ª Vara Federal em Curitiba, que determinou a indisponibilidade dos bens de Cunha e da mulher dele, Cláudia Cruz. A defesa alegava que os fatos da ação que tramita na primeira instância eram os mesmos de um inquérito que tramita no STF. Para os advogados, o envio da ação para a 6ª Vara violava a competência do STF e pediam que o processo  osse suspenso até que houvesse uma decisão da Corte com relação a competência do caso.
*Agência Brasil