O agora ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve o mandato parlamentar cassado na Câmara na noite desta segunda-feira (12), espalhava lamentos e reclamações nas horas que antecederam a votação no plenário. De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, o peemedebista reclamava de Moreira Franco, secretário do presidente Michel Temer, e do próprio Temer. O único poupado teria sido o baiano Geddel Vieira Lima, ministro-chefe da Secretaria de Governo.
“Esse sempre foi correto comigo”, teria dito Cunha sobre o peemedebista da Bahia.
Ainda sobre o presidente, Cunha dizia que “Michel não fez nada” por ele, enquanto ouvia um emissário do Palácio do Planalto dizer que o governo não pode tudo. O peemedebista esperava lealdade do governo Temer por conta da sua atuação na instalação do impeachment de Dilma na Câmara e acabou levando o PMDB ao poder.
Fora da vida parlamentar, Cunha diz que vai escrever um livro sobre os bastidores da queda de Dilma e promete contar tudo. A estimativa é que seja lançado em dois meses.
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