A rede social de Mark Zuckerberg tem se abdicado de sua responsabilidade de reprimir notícias ilegítimas
O Google já inicia suas checagem de fatos no Google News, mas o Facebook parece não demonstrar a mesma preocupação no que tange a propagação de notícias falsas através de seus algoritmos do feed de notícias.
A rede social de Mark Zuckerberg tem se abdicado de sua responsabilidade de reprimir notícias ilegítimas e combater manchetes que possam, por exemplo, ter influenciado as eleições americanas, reporta o The Guardian.
O algoritmo do Facebook ainda entende que os usuários são mais propensos a ver histórias que correspondem aos seus próprios pontos de vista políticos, segundo o site Google Discovery.
“As métricas de ‘engajamento’ distorcem o cenário da mídia, permitindo clickbait, hipérbole e a proliferação da desinformação”, levanta a questão o jornal britânico.
“Quanto mais cliques, curtidas e compartilhamentos, mais o Facebook nos alimenta com mensagens semelhantes”.
Um “bolha” é criada para cada pessoa, uma vez que o Facebook manipula informações falsas ignorado a informação divergente.
Mantendo os usuários conectadas com os assuntos que atraem sua atenção, o Facebook garante o retorno do público e os seus bilhões de dólares em receitas.
Atualmente 44% dos norte-americanos leem notícias por meio da rede social e 38% das mensagens compartilhadas incluem “informações falsas ou enganosas”
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