Cone Aratu em Simões Filho esteve entre os alvos da Operação Lava Jato


A empresa Moura Dubeux, responsável pela construção do megaempreendimento Cone Aratu – Condomínio de Negócios, localizada em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e previsto para funcionar no entorno do Complexo Industrial Portuário de Aratu, em uma reportagem divulgada nesta terça-feira (06), pelo ‘Bahia Notícias’ revela que a incorporadora esteve entre os alvos da Operação Sépsis, um dos desdobramentos da Operação Lava Jato.

Segundo as informações, na última sexta-feira (01), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da Cone, responsável também pela construção do Complexo Portuário de Suape, no estado de Pernambuco.

Cone Aratu: incorporadora diz que empreendimento é regular, mas não menciona licença do Iphan

Em Simões Filho, o Cone Aratu foi lançado em novembro de 2013, na época o Senador da República Otto Alencar era Vice-Governador e Secretário de Infraestrutura da Bahia. A expectativa é a ampliação de empresas para a região, com a plataforma de infraestrutura industrial e logística multimodal em uma área de 4 milhões de m².

Os imóveis dos empresários Marcos José Roberto Moura Dubeaux e Marcos Roberto Bezerra de Melo Moura Dubeaux, pai e filho, presidentes da Moura Dubeaux e da Cone, foram alvos dos mandados.

Os condomínios de negócios utilizam também recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), delatados pelo ex-vice-presidente de Loterias da Caixa Econômica Federal, Fábio Cleto, como uma das origens das propinas pagas ao presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Na época a empresa foi questionada por não ter a licença do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para ser edificado no entorno do Complexo Industrial Portuário de Aratu, mas esclareceu a posse dos avais de Implantação, Prévia e Operação concedidos pela prefeitura e Câmara Municipal da cidade.