No próximo dia 11 está prevista a votação na Comissão do Impeachment do Senado, que irá analisar o pedido de saída da presidente Dilma Rousseff do cargo de Presidência da República. A contagem regressiva já começou a contar para a presidente, que já não tem esperanças de se salvar.
O vice-presidente Michel Temer, que deve assumir interinamente após a saída de Dilma, deve encontrar terreno minado, segundo o ‘Correio Braziliense’. Temer terá pela frente que controlar a economia, manter a governabilidade e ainda isolar a oposição, composta por PT e aliados.
Nesta terça-feira, Temer vai almoçar com governadores do PSDB e o presidente do partido, Aécio Neves, a fim de garantir que o senador José Serra (SP) assuma alguma pasta em seu governo. O jornal especula ainda que algum ministério-chave fique sob controle tucano.
Dilma Rousseff, por sua vez, já perde forças. O ato do dia 1º de maio, em SP, que contaria com a presença de Lula, se viu sem sua grande estrela. O cerimonial do Palácio do Planalto não sabia, até o final da tarde, a agenda da presidente para esta semana, que deve ser uma das últimas com a faixa presidencial. Nos próximos sete dias, Dilma deve aprovar o que vem sendo chamado de “pacote de bondades”, como a prorrogação do Programa Mais Médicos, a liberação de R$ 80 milhões para infraestruturas das Olimpíadas, o orçamento da Polícia Federal previsto para o restante do ano, o equivalente a R$ 160 milhões, além do reajuste de 9% no Bolsa Família e a correção de 5% do Imposto de Renda sobre Pessoa Física que passa a valer a partir do ano que vem.
Deixe seu comentário