Em sessão ordinária realizada na noite desta terça-feira (28) o vereador Eri (DEM) trouxe a plenária um assunto que tem levantado a sociedade brasileira em geral, dividido opiniões e promovido grandes embates políticos.
Servidor licenciado da Previdência Social, Eri falou com propriedade sobre o assunto que segundo ele embora estivesse em pauta foi passado despercebido pelos parlamentares na sessão anterior.
De acordo com o democrata, a proposta do Governo Federal que propõe novas regras para a aposentadoria vai mexer com a vida de todos os brasileiros e por isso deve ser combatida.
“As vezes nós estamos vendo as soluções e enxergamos como se essas medidas atingissem apenas as pessoas distantes de nós, mas eu acho que nós temos que dar atenção a essa discussão porque reflete a todos nós brasileiros”, disse ele.
Como servidor público Eri reconhece que o sistema previdenciário necessita de algumas modificações, mas entendi que a proposta em análise irá ferir os direitos dos trabalhadores.
“Eu entendo como servidor da previdência social que há uma necessidade de uma reforma, todavia, a maneira na qual está se tratando é um verdadeiro absurdo e eu quero solicitar dos colegas que façam a sua parte como cidadãos e lutar para motivar as pessoas a lutar contra essa reforma que é digamos até vergonhosa porque quer tirar de nós brasileiros o direito a aposentadoria”, afirmou Eri.
Ovacionado pelo público presente e apoiado pelos demais edis, o vereador ainda disse que os parlamentares deveriam promover uma ação organizada juntamente com a população para obrigar os deputados a combaterem o projeto junto a assembléia legislativa.
“Se o povo não se levantar contra essa reforma que está ai, não é o vizinho que vai pagar não, é você mesmo que vai pagar o preço. Então a gente tem que estar unidos e organizados pra dizer que Simões Filho é contra. Estarei sempre aqui reiterando essa manifestação pra que a gente se organize pra que a nossa voz possa entoar e contagiar outros municípios”, enfatizou.
Pela proposta de emenda constitucional apresentada pelo presidente Michel Temer, a idade mínima para se aposentar será de 65 anos, com pelo menos 25 anos de contribuição à Previdência. Mas, na prática, para receber 100% do valor, será preciso contribuir por 49 anos, mesmo que tenha atingido os 65 de idade
A regra passa a ser a mesma para homens e mulheres. As mudanças valem para trabalhadores de empresas privadas, servidores públicos federais e políticos. Militares ficam de fora. Servidores estaduais e municipais também foram retirados da proposta.
Segundo a Secretaria de Previdência, o governo deve deixar de gastar cerca de R$ 738 bilhões entre 2018 e 2027, caso a reforma seja aprovada da maneira como foi proposta.
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