Durante a 29ª sessão ordinária, realizada na Câmara de Vereadores de Simões Filho, na noite desta terça-feira (17), alguns vereadores que tiveram suas indicações colocadas em pauta não puderam apresentá-las por causa da extensa discussão que um dos projetos provocou.
Ainda assim, o vereador Cleiton Aparecido (Boly Boly) no final da sessão fez o uso da palavra para salientar a necessidade da realização de obras de requalificação nas comunidades da Baixa da Jaqueira, Ponto Parada e Coroa da Lagoa, especialmente nas imediações da Escola Polivalente de Aratu.
Fazendo o uso da “palavra franqueada”, Cleiton direcionou as suas falas ao líder do governo Orlando de Amadeu, solicitando que o mesmo levasse suas demandas ao Executivo municipal, que segundo ele precisa fazer intervenções em caráter de urgência nas localidades citadas.
“Eu quero propor ao líder do governo os pedidos que nós aguardamos até hoje e que ainda não foram atendidos. Eu trago aqui nesta noite os anseios das comunidades de Simões Filho. Tem comunidades que não têm condições nenhuma de transitar e as pessoas vêm sofrendo com esses desgastes e precisa ter uma reforma por parte do Executivo. Na Coroa da Lagoa mesmo, nós já estamos há 9 meses e até agora nada”, disse ele.
De acordo com Cleiton, pelo menos 1 milhão do saldo positivo acumulado nos cofres públicos poderiam ser aplicados no bairro Ponto Parada e adjacências. O edil ressaltou a cobrança que recebe diariamente nas redes sociais por causa de obras que ainda não foram realizadas.
“O prefeito já declarou aí que tem aproximadamente 10 milhões, o nosso líder declarou também que tem 18 milhões em caixa e eu espero que pelo menos 1 milhão desses 18 comece a chegar no Ponto de Parada e nas comunidades que realmente necessitam.
Porque nós como representantes do povo aqui temos que trazer os anseios da população que as comunidades nos cobram diariamente, tanto nas rede sociais como no dia a dia”, afirmou.
O vereador disse ainda que os secretários deveriam sair dos seus gabinetes para conhecerem a realidade de cada bairro. Boly Boly citou também outras comunidades, como a do Alto do Aipim, que teve obras iniciadas para as vias de acesso ao bairro, mas até o momento não foram concluídas.
“Aquela ligação que dá acesso da via ao Alto do Aipim está intransitável. A via Bahia chegou ali não comunicou nada ao município, numa área que pertence ao município e nós não podemos ficar aqui de braços cruzados. Nós precisamos de uma atenção maior daquele lado de lá”, concluiu.
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