Com candidatura deferida pelo TRE, Kátia Oliveira fala sobre mortes de pacientes por falta da Regulação do Estado


A vereadora, primeira-dama e candidata a deputada estadual de Simões Filho, Kátia Oliveira, teve a sua candidatura aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), nesta terça-feira (28), mas segue exercendo sua função no parlamento municipal.

Durante a sessão ordinária na Câmara de Vereadores, também nesta terça-feira, Kátia utilizou a tribuna para comentar sobre o aumento de número de óbitos de pacientes por falta de eficiência da Central Estadual de Regulação, um assunto que vem causando revolta e comoção em toda a população simõesfilhense.

“Eu não podia me calar, apesar de ter me pronunciado outras vezes, diante de tantas situações de sofrimento que familiares simõesfilhenses e da Bahia tem passado por causa dessa Central de Regulação. Famílias e mais famílias, homens e mulheres, crianças, adolescentes e idosos que estão na ‘fila da morte’ é o que nós podemos dizer”, revelou a postulante.

De acordo com a vereadora, o estado está priorizando alguns pacientes em detrimento de outros, especialmente em se tratando de idosos e ela mesmo já sofreu isso na pele quando perdeu um ente querido.

“A Central de Regulação não passa de uma central de extermínio. A Bahia tem um sistema que escolhe quem deve morrer e quem deve viver. Se você é mais novo, você tem mais chance do que quem é mais velho, mas quem tem o seu pai, e eu passei por isso, quem tem seu pai de 70 anos, 80 anos não entende porque que ele deve morrer e outra pessoa mais nova deve viver. Isso não é política pública efetiva para a saúde, não é política pública para garantir a vida”, ressaltou Kátia.

Para a vereadora, o direito a vida é constituído para todos os cidadãos independente de qualquer situação e ao poder público cabe a garantia de que esse direito seja de fato exercido.

“A vida do cidadão tem que ser garantida independente de idade, de raça, de situação financeira. Os cidadãos têm que ter direitos iguais independente de qualquer coisa. O governo do estado precisa ter uma atenção maior, porque são vidas. Ninguém quer perder seu pai, sua mãe, seu filho, então o poder público tem obrigação de olhar para o cidadão com respeito”, completou ela.

Com o lema a “Nossa Voz na Bahia” e compondo a coligação “Pra Mudar de Verdade”,  Kátia levanta as bandeiras dos ‘Direitos das Mulheres’, da ‘Família’ e ‘Oportunidades’ a todos os cidadãos baianos.

Com uma bagagem que envolve três mandatos de vereadora em Simões Filho e a possibilidade de estar lado a lado com o seu esposo e prefeito da cidade, Diógenes Tolentino acompanhando a administração municipal, a postulante declara estar pronta para defender os interesses dos simõesfilhenses e de todos os seus eleitores Bahia a fora.

Além da experiência política e da vocação que ela acredita possuir para ocupar um cargo na Assembleia Legislativa, a candidata também não responde nenhum processo na Justiça, não possui nenhuma condenação e está classificada como ‘ficha limpa’, o que tem favorecido as adesões à sua candidatura por diversas cidades baianas.