A Confederação Nacional dos Municípios (CNM), e outros representantes de movimentos municipalistas, saíram frustrados da reunião realizada com o presidente interino Michel Temer (PMDB), nesta quarta-feira (13), em Brasília.
“Não houve uma sinalização de ajuda. Os ministros falaram da situação econômica do país e Temer disse que seu governo tem convicção da necessidade dos municípios, mas não poderia fazer mais”, conta a presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria.
Na ocasião, o grupo apresentou uma série de reivindicações ao governo. Ela salientou que os municípios vivem em situação de falência, mantendo apenas os serviços básicos. “Para se ter uma ideia, temos mais de 300 programas do governo federal que o repasse não é reajustado há mais de 4 anos, cabendo ao prefeito custear o que falta para manter o serviço funcionando”, explica.
O vice-presidente da CNM, Glademir Aroldi, destacou que caso a União não socorra os municípios, muitos prefeitos terminarão o ano com seus nomes na ficha suja. “Se alguém virar ficha suja, o culpado é a União. Não dá para ficar dando golpe nos municípios como foi dado o ano passado(em referência à redução dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios)”, disse ao jornal O Estado de São Paulo após a reunião.
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