Centenas de pessoas vão participar do sorteio de residências do “Minha Casa Minha Vida” em Simões Filho, na tarde desta terça-feira (01), garantiu a Secretária do Trabalho e Desenvolvimento Social, Lúcia Abreu, em entrevista a uma rádio da região metropolitana. O sorteio será acompanhado por órgãos de fiscalização, Caixa Econômica e servidores da pasta, além de pessoas inscritas no programa para garantir maior transparência, além disso, o sorteio é referente ao residencial Ipitanga, localizado no bairro de Simões Filho I.
A gestora reconheceu a necessidade da população com relação as moradias e mais uma vez deixou claro que a Caixa Econômica que define as datas para o processo que se inicia com o sorteio até as entregas das chaves aos inscritos. “Vamos começar todo o processo de entrega juntamente com a Caixa e hoje estaremos pela tarde realizando o processo de sorteio dos apartamentos”, disse ao ressaltar as 600 unidades que serão entregues no residencial Ipitanga.
Lúcia Abreu disse ainda que após o sorteio, já na próxima quinta-feira (03), uma listagem deverá ser fixada na secretaria para que as pessoas contempladas no residencial Ipitanga tenham conhecimento, além de todos os meios de comunicação que serão divulgados.
Logo após o sorteio, acontece as etapas que vão desde a listagem de contemplados com os respectivos apartamentos e blocos, reuniões informativas, processo de vistoria e contrato e a entrega das chaves em data que será divulgada ainda pela Caixa Econômica.
Ainda com relação aos novos residenciais, o Alvorada também segue com o cronograma normalizado, já os residenciais localizados no bairro de Vida Nova, o ‘Parque Universitário I e II’, por comprometimento referente à construção ainda continua sem previsão de data definida pela instituição financeira. “Temos fé e estamos lutando para fazer a entrega dos 4 empreendimentos ainda este ano”, afirmou Lúcia Abreu.
A gestora do Social, afirmou que o “município não mede esforços para garantir as moradias e aguarda a reunião no corrente mês com todos os agentes envolvidos para uma definição das datas de entregas dos residenciais”.
Em contato com a reportagem, populares relatam suas insatisfações e dizem aflitos com a situação tardia com relação a entrega das unidades habitacionais, já que não aguentam mais viver de aluguel. Uma moradora fez um desabafo.
“Não aguentamos mais tantas datas e promessas quanto a entrega dos apartamentos do Minha Casa Minha Vida no município. Sem nenhuma explicação, as datas previstas para a entrega vem sendo descumpridas, e com isso cria-se expectativas e frustrações a cada data não cumprida”.
Em entrevista, Lúcia Abreu disse que evita divulgar datas porque entende que pode causar frustração; caso a entrega tenha uma nova previsão e salientou mais uma vez: “Quem define a data é a Caixa”.