Para acompanhar o vetor de expansão projetado para o município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), nos próximos anos, principalmente, após projetos encaminhados para o Ministério das Cidades e que primam pela continuidade das articulações que deverão ser adotadas pelo novo Governo Municipal, a partir de 2017, para atender a demanda de moradias de cerca de 30 mil pessoas de renda baixa, um novo Código de Endereçamento Postal (CEP), deverá ser adotado no município.
Atualmente todo o território simões-filhense, possui um só CEP, o 43700-000 e com mais uma nova codificação, a medida irá facilitar a distribuição de correspondência do município que dentro de sua região se apresenta com um grande potencial de crescimento, e surpreendente vetor de expansão, sobretudo, pela questão logística e que favorece à aproximação com a principal via federal, Porto de Aratu, Centro Industrial de Aratu, Polo Petroquímico, rodovias estaduais, entre outros modais.
Devido ao crescimento, as articulações para implantação do novo CEP, partiu de uma junção da Câmara Municipal de Vereadores com o Poder Executivo, onde foi criado uma Comissão. “Fizemos vistorias, tivemos algumas dificuldades, mas por fim, conseguimos levantar mais de 3.500 logradouros em todo o miolo do centro de Simões Filho”, esclareceu em entrevista exclusiva ao “Mapele News”, o secretário de Habitação Virgílio Daltro.
A planta que já foi entregue pela pasta da Habitação contou ainda com a colaboração da SEDUR – Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e da CONDER – Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia.
Em entrevista, Daltro revelou que o Correios já mandou uma listagem e todas as providências já foram desenvolvidas pela secretaria.
A implantação do novo código se justifica ainda pela necessidade de expandir o crescimento, através, do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS), após estudo que identificou cerca de 47 áreas com ocupações desordenadas no município e com o levantamento feito pela atual gestão, fortalecer a possibilidade do novo governo ampliar a questão de moradias em Simões Filho para a população de baixa renda a partir de 2017.