Em sessão ordinária realizada na Câmara de vereadores de Simões Filho, na noite desta terça-feira (28), o presidente da mesa diretora, Genivaldo Lima (DEM), fez mais uma vez as ordens da casa indicando o projeto que norteou as principais demandas da plenária.
A indicação do projeto nº 032/2017 que dispõe sobre a qualificação dos transportes públicos nos empreendimentos residenciais do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV), tendo em vista o aumento da demanda de moradores circulando nas localidades após a entrega das moradias foi a principal temática tratada durante a sessão.
Responsável pela comissão permanente de transporte do município, o vereador Vel (PRP) em concordância com o presidente da casa afirmou que nos bairros mais distantes na maioria das vezes os veículos nem circulam.
“Eu tenho andado em muitas comunidades como Cobocó, Lobão, Oiteiro e o transporte lá praticamente nem entra. Então a gente como vereadores vamos nos unir cada vez mais pra junto com o prefeito a gente conseguir melhorar esse transporte em Simões Filho” salientou Everaldo.
Vel já havia dito em uma oportunidade anterior que o transporte em Simões Filho é todo irregular e que apóia os chamados “ligeirinhos”, carros de pequeno porte que hoje atendem a demanda dos conjuntos habitacionais MCMV.
O vereador Alnoldo (PRB) também aproveitou o tempo na tribuna para salientar a necessidade de promover uma reunião com o maximo de urgência entre os parlamentares e a promotoria pública para tratar do transporte alternativo municipal e do universitário, que segundo Arnold recebe denuncias constantes sobre irregularidades.
“São várias denuncias que a gente precisa discutir com a comissão de transporte e sobre o transporte universitário, cada dia fica mais complicado. Alguns alunos tem me procurado e falado que tem uma certa dificuldade com o transporte, por exemplo, o ônibus que faz o transporte da UFBA, ISBA e Unifacs sai com 86 alunos em um ônibus só e volta com mais de 120”, revelou Arnoldo.
Sobre o assunto a vereadora Katia (PMDB) fez questão de informar que a calamidade da frota universitária é problema antigo e que o prefeito Dinha preferiu manter o contrato anterior neste primeiro semestre de 2017 para não precisar recorrer a um contrato emergencial e que muito em breve será realizada uma nova licitação para contemplar a categoria.
“O caos nos ônibus universitários é real e não vem de agora, mas quero deixar claro que é de interesse do prefeito assumir o município em todas as áreas. Eu acredito que em dois meses vai estar sendo feita uma nova licitação para finalizar este contrato e aí sim será abordada a quantidade e qualidade do transporte. Porque é de responsabilidade e compromisso do prefeito em ter atenção com essa classe” concluiu a primeira dama.
Ainda foi dito que o prefeito Dinha preferiu não realizar os contratos emergências porque a prática é condenada pelo Ministério Público Federal.