A Prefeitura de Simões Filho, através da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, tornou pública, na tarde desta segunda-feira (26), uma Nota de Repúdio contra os atos de assassinatos femininos, que ocorreram no município nos últimos meses. Em especial, o caso da jovem Daniela Santos Melo, morta com um tiro no peito, na madrugada do último sábado (24), em um condomínio residencial do Programa Minha, Casa Minha Vida.
No texto, a instituição condena todo o ato bárbaro de violência contra a mulher, incluindo relatos de assassinatos de mulheres que foram esfaqueadas, queimadas, estupradas e jogadas em córrego, além do registro de assédio sexual que as muitas delas vivenciam diariamente.
Ainda por meio de nota, a gestão municipal se manifestou a favor da garantia dos direitos humanos das mulheres, que implica na plena efetivação da Lei Maria da Penha e por uma educação que favoreça uma cultura não sexista, capaz de combater o machismo e a violência contra a população feminina em toda a cidade.
Confira o texto na íntegra
NOTA DE REPÚDIO
A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres vem por meio desta nota manifestar total repúdio aos atos bárbaros de feminicídio que ocorrem em Simões Filho e que endossam os alarmantes índices de violência contra a mulher. Em especial, o caso de Daniela Santos Melo, 26, assinada pelo seu ex-companheiro com um tiro no peito por volta de 1h20 da madrugada do último sábado (24).
O crime aconteceu na casa da vítima, no condomínio do “Minha Casa, Minha Vida”, no Parque Residencial Vida Nova. Além deste caso, somam-se outros relatos de assassinatos de mulheres que foram esfaqueadas, queimadas, estupradas e jogadas em córrego, além do registro de assédio sexual que as mulheres vivenciam diariamente.
A administração municipal está empreendendo esforços para, juntamente com as autoridades policiais e judiciais, efetivar a plena execução da Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Dentre elas, a deliberação das Medidas Protetivas de Urgência que fazer com que o agressor se afaste da casa da vítima e o proíba de manter contato com a vítima e seus familiares.
Entre tantas urgências, o Governo Municipal se manifesta a favor da garantia dos direitos humanos das mulheres, que implica na plena efetivação da Lei Maria da Penha e por uma educação que favoreça uma cultura não sexista capaz de combater o machismo e a violência contra as mulheres e meninas.
Denuncie a violência contra a mulher, através do número 180.