Categoria: Simões Filho

O líder do governo na Câmara de Simões Filho e vereador Orlando de Amadeu, foi um dos que não pouparam provocações contra o posicionamento dos dois parlamentares. Para Orlando, a oposição de Sandro e Everton poderia estar associada a algo pessoal.

“Eu não sei por que vossas excelências estão votando contra esse projeto. Não sei se é pessoal, mas eu entendo que todos os vereadores aqui têm sua opinião, todos aqui foram eleitos pra cada um ter uma caneta diferente, cada um tem o seu pensamento, a sua vontade de votar contra ou a favor, de ajudar a administração ou de ser contra, mas, nós temos que pensar na cidade”, disse ele.

O edil levantou ainda uma hipótese relacionada a identidade dos proprietários dos terrenos, que segundo ele, os opositores poderiam ter suposto interesse em manter no anonimato, mas que o projeto certamente beneficiará o município.

“Eu não sei se tem pessoas que não querem que a gente descubra quem são os donos dos terrenos, por isso que às vezes estão contra o projeto. Eu sei que o projeto vai ajudar o município”.

Orlando lembrou das dificuldades enfrentadas pelo prefeito Diógenes Tolentino neste seu primeiro ano de mandato e declarou que a contraposição dos vereadores não vai afetar o andamento da gestão.

“Hoje o prefeito Dinha está com dificuldades, mas está superando todos os obstáculos que estão colocando em nosso caminho e nós vamos vencer. Não vai ser nem um vereador nem dois que sejam contra o projeto que venha a reconstruir essa cidade que nós vamos deixar de trabalhar”, disse ele.

O edil também voltou a falar contra o Governo do Estado. “São mais de 10 milhões que nós deixamos de arrecadar do Governo do Estado porque ele não tem compromisso com a cidade, aí as vossas excelências estão aqui preocupadas com um projeto que vai trazer uma forma de arrecadação para nosso município”, indagou ele.

Na conclusão de sua fala, o líder do governo fez questão de nominar os supostos opositores dizendo que não tinha medo e declarou que os dois não estão preocupados com o bem estar da população.

“Nós estamos preocupados é com o bem estar de nossa cidade e vossas excelências vereador Sandro e vereador Everton, que eu não tenho medo de citar nomes, vocês não estão preocupados não. A forma como vocês estão se comportando não está correta. Vocês me desculpem se eu machuquei o coração de vocês, mas eu estou falando aqui porque não está correto vocês estarem discordando de um projeto tão importante”.

O vereador Sandro Moreira desde o início da sessão defendeu seu ponto de vista alegando estar reocupado com o descumprimento das leis que regem o município e a Casa Legislativa, bem como a Constituição Federal.

“É importante que esta casa esteja preocupada em verificar o rigor da lei. Se não a gente vai ter que rasgar o regimento interno, rasgar a constituição, rasgar a lei orgânica do município. Eu fiz a reunião, convoquei todos os vereadores para participar no prazo regimental e quem não participou foi porque não quis ou não pode participar”, ressaltou Sandro.

Para ele, era necessário que os demais parlamentares cumprissem o compromisso em participar das reuniões de comissões para que todas as dúvidas fossem sanadas e a matéria seguisse para votação sem qualquer risco de esbarrar na lei.

“Quando o regimento interno estabelece comissões, elas devem funcionar e a todo o momento eu tenho reiterado esforços pra que possamos discutir verdadeiramente os projetos de lei e as indicações. O fato é que infelizmente alguns vereadores não estão preocupados com esses aspectos e isso é muito triste”.

Já o vereador Everton Paim, disse que Orlando foi irresponsável questionando o seu papel como vereador, pediu retratação das colocações do edil e exigiu respeito.

“Eu não sou contra projeto nenhum, agora pedir pra discutir mais, eu estou fazendo o meu papel de vereador. Eu estou questionando exatamente a forma como este projeto entrou aqui nesta casa. O projeto é de uma magnitude importante, mas três únicos vereadores estiveram presentes e uma reunião de comissão. Então, jogar para a população dizendo que a gente é contra isso também é uma irresponsabilidade muito grande e eu exijo retração de vossa excelência. Eu acho que vossa excelência tem que respeitar a minha posição como vereador e não interferir”, concluiu.

O bate boca foi na última sessão da Câmara de Simões Filho, em que os vereadores Sandro Moreira e Everton Paim se opuseram com relação ao Projeto de Lei nº 005/2017 de autoria do vereador Manoel Almeida (Neco) que dispõe sobre notificações aos proprietários de terrenos baldios no município, muitas foram as críticas recebidas pelos edis.

Um homem identificado como Ronaldo Epifânio dos Santos, de 32 anos deu entrada na tarde da última quarta-feira (18) no Hospital Municipal de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) vítima de espancamento.

De acordo com informações, o homem teria se encontrado com um grupo de colegas na região do Centro de Abastecimento (Ceasa) para conversar e interagir, mas a diversão acabou resultando em pancadaria.

Ainda segundo informações, após o grupo consumir bebida alcoólica em uma das barracas do estabelecimento comercial, uma tremenda confusão foi iniciada e Ronaldo acabou agredido pelos demais.

Ele recebeu socos, chutes e até pauladas, sendo socorrido por populares para unidade hospitalar da cidade de Simões Filho e em seguida transferido para o Hospital do Subúrbio, na capital baiana.

O caso foi registrado na 22ª Delegacia Territorial de Simões Filho onde a polícia irá investigar as verdadeiras circunstâncias do crime, bem como os autores e a motivação. Não se tem informações atuais sobre o estado de saúde da vítima.

A dona de casa Elisabete Cristiane Mauricio Reis, moradora do município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), tem vivenciado uma exaustiva rotina de dificuldades que infelizmente assola diversas famílias brasileiras.

Mãe do jovem Ezequiel Mauricio de Jesus, de 16 anos, Elizabete conta o quanto é difícil conseguir assistência social e garantir o sustento para o seu filho que sofre de paralisia cerebral, um problema de saúde que deixa o jovem totalmente dependente de seus familiares.

Em entrevista ao repórter Alexandro Melo, do Fala Simões Filho, a dona de casa fez um apelo para conseguir um equipamento que ela considera de fundamental importância, para a manutenção da vida de Ezequiel.

“O que eu preciso é que me ajude principalmente em uma sonda para colocar em meu filho”, disse ela. Segundo Elizabete, uma sonda foi doada há dois anos por um jornalista, mas o equipamento envelheceu e não tem mais condições de uso.“Ele pode até pegar uma infecção”, ressaltou.

A mulher também revelou que há alguns meses teve seu benefício social Bolsa Família suspenso, o que tem dificultado ainda mais a suprir as despesas que o tratamento do garoto exige.

“Hoje eu não posso trabalhar. Vivemos com o que ele ganha e uma aposentadoria dada pelo governo. Boa parte do valor recebido é para comprar medicamento e fraldas para ele”, contou.

A família, que é residente no Conjunto Habitacional Ipitanga, oriundo do Programa Minha Casa Minha Vida, corre o risco de ter o seu empreendimento tomado pela instituição financeira por atraso no pagamento das parcelas.

“Meu filho precisa de ajuda e de acompanhamento médico. Até as parcelas do meu apartamento estão atrasadas e qualquer momento posso ser despejada”, disse a dona de casa em apelo emocionado.

Quem puder contribuir de algum modo, especialmente com a aquisição da sonda poderá entrar em contato direto com a mãe de Ezequiel através do telefone (71) 98863-1093.

A Prefeitura de Simões Filho, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e da Cidadania (Sedesc), realizou na última quarta-feira (18) um Mutirão de Cidadania, Saúde e Assistência Social, no Largo de Saruim, nas imediações da Pitanguinha.

O mutirão social ocorreu em parceria com as secretarias municipais de Saúde (SMS) e de Políticas Públicas para Mulheres (SPM). Durante a ação, cerca de 300 pessoas foram atendidas com realização de serviços e orientações.

De acordo com a secretaria da pasta, Ludinea Cerqueira, os mutirões são necessários para atender comunidades mais distantes do Centro da cidade. “Este evento social tem a finalidade de atender as comunidades distantes, além de aproximar a população da Administração Pública.

A Secretaria possui uma área de abrangência muito grande e para dar cobertura a todas as famílias referenciadas, é necessária a realização de ações complementares, indo onde a população que necessita dos serviços se encontra”, disse ela.

Diversos serviços foram oferecidos, como: aferição de pressão, teste de glicemia, vacinação, pesagem dos beneficiários do Bolsa Família, atendimento odontológico, CadÚnico, orientação jurídica (AJURIS), inscrição no Cadastro Social (Cras) e palestras (Creas e Conselho Tutelar). O evento contou com a participação da primeira dama e vereadora, Kátia Oliveira.

Cerca de 1000 mototaxistas devem passar a atuar nas ruas de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), nos próximos meses em um novo sistema de regulamentação.

Uma reunião envolvendo a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) e um grupo que representa os mototaxistas aconteceu na última quarta-feira (18) para discutir o projeto de Lei que regulamentará o novo sistema.

De acordo com o líder da categoria em entrevista ao repórter Valfredo Silva, neste último encontro foram lidos alguns requisitos que os mototaxistas tinham solicitado na reunião anterior à Secretaria e a pasta concordou em atender.

“Na leitura de ontem a gente ficou sabendo de alguns requisitos que a gente tinha discutido na outra reunião foram atendidos pela Secretaria, outros não puderam ser mudados porque tem a lei federal e a lei estadual que estão acima da lei municipal, mas o que a gente pode mudar a gente mudou”, revelou Rodrigo.

Ainda segundo o líder, foi confirmado pelo secretário Jackson Bonfim que a prefeitura vai se responsabilizar em promover o curso de Direção Defensiva aos condutores que ainda não têm, além de alguns outros benefícios.

“Ficou confirmado que o prefeito Dinha vai dar o curso de Direção pra aquém não tem e alguns outros benefícios que a gente adquiriu com essa parceria com a Secretaria de Mobilidade e com a prefeitura. Então, ontem a gente teve êxito”, comemorou ele.

Nos próximos dias o projeto deve ser encaminhado para apreciação e votação na Câmara de Vereadores e a categoria demonstra está otimista com relação a aprovação da matéria, que segundo Rodrigo, é de interesse comum.

“Esses novos critérios das novas regras estão sendo encaminhados para a Câmara e a gente acredita que pra semana já estará sendo votada e nós acreditamos que os parlamentares daqui da cidade vão dar essa força, vão votar porque é do interesse de todos”.

No novo padrão, os trabalhadores cumprirão medidas de segurança como uso de capacetes e coletes, sendo identificados com o número de matrícula, também ficando responsáveis pelos usuários fazerem a utilização desses equipamentos

De acordo com Rodrigo, atualmente existem aproximadamente 1000 condutores trabalhando como mototaxistas, que deverão ser regulamentados e padronizados no novo sistema de transporte público de Simões Filho.

Durante as discussões em torno do Projeto de Lei nº 005/2017 de autoria do vereador Manoel Almeida (Neco) na Câmara de Simões Filho, a primeira-dama do município e vereadora Kátia Oliveira fez o uso da palavra par se reportar diretamente ao vereador Sandro Moreira, um dos três que se opuseram a aprovação do projeto.

Na semana passada Kátia já havia se indisposto com Sandro e desta vez ela disse que não entendia porque o vereador se colocava contra a proposta que em seu ponto de vista será benéfica ao município.

“O que eu não entendo é o motivo dessa celeuma toda por causa de um projeto tão importante pro nosso município. Se não cria despesas não tem motivo pra não votar neste projeto. Já que é um projeto que vai beneficiar sim o nosso município. Que vai ajudar na arrecadação, então não faz sentido votar contra”, disse ela.

Kátia explicou que mesmo Sandro sendo contra a permanência do projeto na pauta, dois membros da Comissão Permanente de Justiça, os vereadores Eri e Elimário, assinaram o parecer favorável a proposta de Neco e somente nesta condição o presidente da Casa teve autonomia para encaminhar o projeto para votação.

“Para o projeto ser votado o parecer tem que está assinado por pelo menos dois membros, por isso que o presidente colocou em votação, porque foi assinado por dois membros da Comissão de Justiça, então eu não vejo motivo”, revelou.

A vereadora disse ainda que Sandro costuma faltar as sessões e por isso não teria razão para julgar os que eventualmente não puderam comparecer para discutir a matéria antes da sessão. No entanto, Kátia afirmou que a ausência não está relacionada com falta de compromisso por parte de nenhum edil.

“As vezes é muito fácil chegar aqui e acusar porque não participa da reunião, eu vou praticamente pra todas as reuniões, se não me engano eu faltei uma reunião de comissão e justifiquei o motivo, mas tem alguns vereadores, e o vereador Sandro é um deles que falta várias reuniões, mas não quer dizer que porque o vereador faltou a reunião de comissão que ele é irresponsável, não tem compromisso com a população. Não estamos aqui pra acusar ninguém”, garantiu ela.

Em seguida, a vereadora relembrou o desconforto gerado na semana anterior, quando Sandro colocou que os nobres colegas faltaram a sessão em ação de boicote a indicação de uma Praça, que ele iria apresentar em homenagem ao saudoso Binho do Quilombo.

“Eu vou até pedir perdão meu nobre colega Sandro quando eu falei na sessão passada que talvez na sua ansiedade de mostrar para o povo ele acaba falando o que não deve, porque o vereador hoje mesmo falou que os colegas tem que parar de ficar jogando o povo contra o vereador, mas ele fez isso quando não houve quórum e ele disse que esvaziamos a sessão porque tinha uma indicação dele pra homenagear uma pessoa séria, importante lá em Palmares, que foi o Binho”, lembrou Kátia.

Ainda de acordo com Kátia, a atitude de Sandro seria um pouco contraditória, já que ele mesmo tinha provocado uma situação em que a população poderia se voltar contra os demais parlamentares, mas ela voltou a pedir desculpas e disse que qualquer um está suscetível a errar.

“Isso é jogar a população contra o vereador. Então na minha fala na semana passada eu me reportei ao vereador Sandro porque ele estava sendo irresponsável em falar uma coisa dessas. Não faz sentido, porque todos nós sabemos da importância de Binho para aquela comunidade, principalmente para a comunidade quilombola. Tanto é que, todos votaram por unanimidade e ainda pediram para subscrever. Então, eu queria me retratar quando eu falei da sua falta de experiência, mas todo mundo é sujeito a erros”, finalizou.

A Instituição Entidade Abayomi-Dance realizará na próxima sexta-feira (20), a partir das 13:30 horas na Câmara de Vereadores de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), a 2ª edição do evento artístico “Senzala de Luxo”.

A iniciativa tem como principal objetivo promover a cultura afro-brasileira resgatando a ancestralidade das raízes africanas através da dança e do empoderamento da sociedade, com mesa redonda e debates ministrados por grandes nomes da representatividade negra na Bahia.

Entre os convidados, estarão artistas consagrados como: o cantor, compositor e capoeirista Tonho Matéria, e o ator Jorge Washington, que participou do filme “Ó Pai Ó”. Também estarão presentes a Deusa de Ébano 2015, Alexandra Amorim, a dançarina Roquidélia Santos e o stiletto Elivan nascimento.

Representando as religiões de matrizes africanas participarão a yalorixá Jaciara Ribeiro e a simõesfilhense Bernadete Pacífico que pela segunda vez prestigiará o evento. Também estarão presentes Lindinalva de Paula e Josenice Salomão além da representante do Ilê Ayê, Iana Marucha.

A festa contará ainda com diversas apresentações do grupo de dança da Instituição Entidade Abayomi, que promete enriquecer à tarde com um show de ritmos e alegria, contagiando todo o público presente.

O evento tem o apoio da Prefeitura de Simões Filho, através da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude (Sejuv) e da Secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Andrea Almeida, além dos vereadores Sandro Moreira, Laércio Valentim, Elimário, Genivaldo Lima e Orlando de Amadeu.

Realização: Abayomi e Capoeira Mangangá

Conheça a história da Abayomi

A Instituição Entidade Abayomi- Dance é uma entidade não governamental, sem fins lucrativos, que nasceu em 02 de Março de 2012. Bem aceita pela comunidade simõesfilhenses, a instituição busca trabalhar especialmente com as camadas sociais menos favorecidas, tendo em vista que as dificuldades na formação do cidadão se potencializam, em virtude da falta de oportunidades, da discriminação e de outros fatores.

A arte, neste caso, a dança (Dança Afro) e a capoeira são integradoras sociais por excelência, provocadoras do reconhecimento identitário e amenizadoras dos conflitos sociais. A I.E.A-Dance funciona ministrando as aulas praticas-teóricas de Dança Afro e Afro-brasileiro do curso de formação em Agentes, Coreógrafos, Bailarinos, Capoeiristas, Arte-Educadores e Multiplicadores Culturais.

Visando combater através da linguagem sociocultural a violência demasiada entre os jovens munícipes, a exclusão social, a evasão escolar, gravidez precoce e assim, o risco social, a instituição se divide em 4 núcleos, Dança afro, Hip Hop, Capoeira e o Coral Abayomi, utilizamos um espaço provisório sedido pela Prefeitura.

Tendo a Cultura Afro-Brasileira e Afrodescente como base, o projeto referido objetiva atingir 65% dos jovens munícipes direto e indiretamente ao decorrer de cada ano, fortalecendo assim os valores éticos nas relações, que é fundamental para a construção de uma sociedade democrática, onde o educando (a) é preparado para respeitar as crenças religiosas, condição sexual e descendência racial.

Em entrevista na tarde desta quarta-feira (18), o prefeito de Simões Filho, Diógenes Tolentino declarou publicamente que já conseguiu realizar muitas de suas promessas feitas durante o período de campanha eleitoral.

De acordo com o alcaide, grandes intervenções na área de infraestrutura, educação, mobilidade urbana, saúde e cultura estão sendo desenvolvidas para garantir uma qualidade de vida melhor ao munícipe.

“Já realizamos pavimentação no Centro da cidade e a iluminação está sendo feita nas principais avenidas. Aquele que pensa que Dinha já está no limite, muito pelo contrário. Nós estamos no inicio dos investimentos”, afirmou ele.

Ainda segundo Dinha, a instalação de grandes empresas como a J.Macedo e a Bomix, anunciadas na última semana, irá desenvolver o potencial econômico do município, contribuindo com a geração de emprego e renda.

“Estamos fazendo uma agenda positiva neste mês de outubro, anunciando a implantação e a ampliação de novas empresas no município. Isso faz com que aumente a arrecadação dos cofres públicos, ampliando nossos recursos para termos condições de investir em projetos que beneficiam a população”, disse ele.

Com relação a declaração do vereador Boly Boly que solicitou investimentos para sua comunidade tendo em vista o saldo positivo que a administração atual aprovisionou nos cofres públicos, Dinha disse que esses recursos vão ser aplicados para a população como um todo, especialmente na área de educação.

“Temos provisionado recursos para honrar com os compromissos. Esses recursos serão aplicados para o avanço a e a concretização dos projetos que nós prometemos a população”, concluiu ele.

As declarações foram prestadas durante entrevista ao Programa Conectado, transmitido pelo radialista Roque Santos nas redes sociais.

O Projeto de Lei nº 005/2017, que dispõe sobre limpeza de terrenos baldios em Simões Filho, foi sem dúvidas uma das propostas mais discutidas em plenária na Câmara no ano vigente. Logo após a leitura da proposta, os vereadores Sandro Moreira e Everton Paim questionaram a legalidade do projeto, já que ele poderia entrar em conflito com a lei orgânica do município ou até com o regimento interno da Casa Legislativa.

O embate começou quando o vereador Sandro Moreira levantou a questão referente às multas que podem ser geradas através das notificações emitidas na proposta, que pelo seu ponto de vista não é de competência do poder legislativo.

De acordo com o edil, a matéria teria que ser exaustivamente discutida durante a reunião de comissões para que todas as dúvidas fossem sanadas. Inclusive, teria existido um acordo entre ele, e os vereadores Everton e o próprio autor da matéria Manoel Almeida, para que o projeto saísse de pauta.

“Quando nós nos reunimos e discutimos, a vossa excelência foi categórico em dizer que concordava com a retirada de pauta. Então é importante que se cumpra e se faça valer o regimento interno e que se respeite a determinação desta casa, a Constituição Federal, a lei municipal e que tenhamos aqui a obrigação de legislar pelo povo”, enfatizou Moreira.

Everton Paim lembrou que nem os membros das comissões responsáveis pelo parecer da matéria estiveram presentes na reunião e completou a fala de Sandro declarando que preferia abster-se do voto do que colaborar com a provação de um projeto que não foi suficientemente discutido.

“Ainda existem muitas dúvidas que nós precisamos tirar junto com as comissões e os vereadores. O que foi acordado ontem na presença de duas advogadas entre o vereador Sandro, eu e Neco é que essa matéria não entrasse na pauta. Mas já que a assembleia é soberana eu gostaria de abster o meu voto”, disse Everton.

Daí em diante, pelo menos duas horas de toda a sessão foram consumidas para se discutir se o projeto deveria ou não ser rediscutido antes da votação ou se ainda a proposta estaria dentro do que compete ao poder legislativo.

“O poder legislativo primariamente é responsável pela criação das leis. A função do legislativo consiste em elaborara as leis que são de competência do município, discutir e votar os projetos buscando organizar a vida das comunidades”, defendeu o vereador Erivaldo Canjirana.

Já o vereador Jailson Soares (Jajai) chamou a atenção para o fato de o Executivo ser soberano em decidir sancionar a lei ou não, caso entenda que se trata de algo que onera o município ou traz quaisquer prejuízos para a administração pública.

“Eu vejo que esse projeto não está onerando o município e sim possibilitando que a arrecadação aumente. Aí cabe ao prefeito sancionar ou não e mandar pra esta casa as taxas que ele achar de acordo” completou Jailson.

“A matéria é unicamente exclusiva do Executivo. A Lei orgânica do município e o regimento interno existem para serem cumpridos pelos vereadores. É verdade que a plenária é soberana pra decidir, mas essa matéria não é exclusiva dos vereadores e sim do Executivo”, afirmou. Deni da Metalúrgica

Já o vereador Eri desafiou Sandro a convencê-lo a votar contra a permanência da matéria da pauta, mas segundo ele o edil preferiu desconversar e acusá-lo de não ter participado da reunião de comissão, o que para ele reafirma a falta de argumentos para a suspensão da votação. A matéria foi aprovada com 16 votos 03.

A ação trabalhista que pede a maior condenação de indenização por danos morais coletivos, avaliados em cerca de R$ 225 milhões teve sua primeira audiência realizada nesta terça-feira (17), na 2ª Vara do Trabalho de Simões Filho. A audiência foi conduzida pelo juiz George Santos Almeida.

A ação foi proposta pelo Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) contra a Eternit. O processo é resultado de inquérito que comprovou a exposição de centenas de trabalhadores e do meio ambiente a partículas de amianto, substância banida em diversos países e recentemente também alvo de decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que abre caminho para o banimento total da substância no Brasil.

O MPT inspecionou a sede da empresa em Simões Filho e identificou graves riscos à saúde de funcionários, além de riscos ambientais. O MPT, além de pedir a condenação por dano moral, requer o banimento da utilização de amianto na produção de telhas e tanques.

Os advogados da empresa, na audiência, sinalizaram a possibilidade de fazer um acordo e substituir o uso do amianto por outras matérias primas na linha de produção. A Eternit terá 15 dias para apresentar uma proposta de acordo. No período, o magistrado ainda poderá se manifestar sobre o pedido liminar feito pelo órgão, sobre a adoção de medidas de segurança a saúde dos trabalhadores e ao meio ambiente.

Os peritos do MPT encontraram diversas situações que comprovam que não há limite seguro para o uso de amianto na indústria, já que as partículas da substância se desprendem e cobrem toda a área da fábrica, podendo ser aspirada e contaminar roupas, utensílios e o meio ambiente.

Ainda foi flagrado o descarte de sobras de amianto em um córrego próximo a fábrica e transporte dos produtos sem os devidos cuidados. A contaminação por amianto causa câncer de pulmão e ocorre de forma lenta e gradual. Não há níveis de exposição ao produto que possam ser considerados seguros.

Há registros de parentes de empregados de fábricas e de minas que se contaminaram apenas pelo contato com as roupas do empregado ao chegar em casa. A substância já está proibida em mais de 75 países e agora o Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela possibilidade de banimento total.

Além dos trabalhadores, toda a sociedade também está exposta ao produto, uma vez que existem falhas de segurança evidentes no transporte, na comercialização e no manejo da matéria-prima e nos produtos da Eternit. As micropartículas de asbesto contaminam o ar, o solo e os cursos d’água e não há uso seguro.

Um substituto do produto é a fibra cimento, feito de forma sustentável. No país, sete empresas já baniram o uso do amianto. Apenas a Eternit e a Precon produzem com amianto. Mesmo depois de parar de utilizar o amianto na produção as empresas são responsáveis por fazer avaliações ambientais e exames médicos por um período mínimo de 30 anos após a demissão do trabalhador.Com informações do Bahia Notícias.