Categoria: Simões Filho

A cidade de Simões Filho, localizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foi uma das seis cidades baianas rebaixadas no ranking nacional que mede o desenvolvimento econômico dos municípios, determinado pelo Ministério do Turismo.

No geral, a alteração de categoria, que pode ser para cima ou para baixo, depende do movimento do turismo na cidade, tanto pelo fluxo de turistas como pela oferta de hospedagem. Também são analisados aspectos como a contratação de mão-de-obra voltada ao setor.

No ranking nacional, os municípios são classificados entre as categorias A e E. Na Bahia 150 cidades integram o “Mapa do Turismo”, entre eles: Porto Seguro, Salvador, Cairu e Mata de São João ocupam a classificação A;  19 municípios a categoria B; 31 a categoria C; 85 a categoria D, na qual Simões Filho agora faz parte e 11 a E.

Com a queda de categoria, a cidade agora irá dispor de menos recursos do Governo Federal para a realização de festas populares, como o São Pedro, por exemplo.   Enquanto nas categorias A, B e C, o teto de investimentos no Ministério do Turismo é de, R$ 600 mil, R$ 500 mil e R$ 400 mil, respectivamente, a partir da categoria D os municípios só podem receber a quantia R$ 150 mil para realização de um único evento turístico no ano.

Além de Simões Filho as cidades de Dias D’Ávila, Camamu, Maragogipe, Amargosa e Saubara também foram rebaixadas. Em compensação, os municípios de Mucugê, Lauro de Freitas, Santa Cruz Cabrália e Teixeira de Freitas registraram crescimento.

Mesmo com grande potencial para o turismo marítimo que envolve a região da baía de Aratu, uma baía menor localizada na parte norte da Baía de Todos os Santos, Simões Filho ainda carece de investimentos que gerem mais receitas para o setor.

Neste aspecto, o prefeito Diógenes Tolentino garante que nos próximos anos a realidade da exploração turística no município deve mudar. Uma das grandes apostas do chefe do Executivo é à etapa do Campeonato Brasileiro de Canoagem, que neste ano, pela primeira vez será sediado no distrito de Mapele, na zona rural da cidade.

Após discurso inflamado do vereador Eri costa contra o ex-prefeito Eduardo Alencar, durante a assinatura da ordem de serviço no bairro Luiz Eduardo Magalhães em Simões Filho, o ex-gestor resolveu responder publicamente as colocações de seu opositor durante entrevista na manhã desta quinta-feira (01).

Na ocasião, Eduardo respondeu aos comentários do então vereador que chegou a chamá-lo de “mentiroso” e o acusou de ter separado diversas famílias no município.  Neste sentido, Eduardo contra-atacou dizendo que quem está separado de sua esposa é o próprio edil.

“Ele dizer que muitas famílias foram separadas por minha causa isso é uma grande mentira, ele sim se separou e o motivo todos já sabem, eu nunca me separei de minha primeira esposa, estou no primeiro casamento, amo minha esposa, ela também me ama, e sou sempre a favor da família”, afirmou ele.

O ex-alcaide declarou que não consegue entender o que o vereador tem contra sua pessoa, uma vez que, sempre teve uma boa relação com sua família. Eduardo ainda fez suposições dizendo que talvez, Eri gostaria de ter uma vida política tão bem sucedida quanto a sua.

“Não sei por que isso do vereador Eri, eu sempre me dei bem com toda a família Costa, não sei por que dessa mágoa, pelo discurso dele talvez ela tenha vontade de ser também bem sucedido em sua vida pública”.

Sobre ser chamado de mentiroso, Alencar se defendeu dizendo que não utiliza esta palavra em sua vida e que provavelmente o vereador não está em pleno uso de suas faculdades mentais.

Quando ele me chama de mentiroso, isso não faz parte do meu vocabulário porque não gosto de mentiras, e nesse discurso dele ele mostrou ser uma pessoa desequilibrada.

Sobre suas pretensões políticas, o doutor revelou que “seu maior objetivo hoje é ser candidato e eleito como deputado estadual, a sua vida pública foi construída todo o tempo aqui em Simões Filho. O futuro a Deus pertence, mas hoje está dedicado na sua eleição pra deputado estadual”.

A entrevista foi exibida durante o programa Panorama de Notícias

A Prefeitura de Simões Filho, através da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) está realizando uma ação educativa para a remoção de veículos abandonados em vias públicas do município.

De acordo com o secretário Jackson Bonfim, somente na última quinta-feira (28), a Semob recolheu 08 veículos em situação de abandono, que além de obstruir as vias públicas, podem ser vetores de proliferação do mosquito da dengue e outras doenças.

“Muitos desses veículos estão abandonados há mais de cinco anos e a própria população pede que nós façamos a retirada. Até porque alguns viram criadores de animais, dentre eles ratos e mosquitos como o transmissor da dengue, que conseguem se reproduzir em pequenas poças de água que se acumulam na lataria amassada desses carros”.

Conforme explicou o chefe da pasta, os automóveis não estão sendo tomados pela Semob, apenas estão sendo guardados e os proprietários podem requerer a transferência do veículo para outro local, sem qualquer custo adicional.

“Nós não estamos tomando os veículos, estamos apenas recolhendo. Se o proprietário desejar, tiver uma oficina ou uma garagem para colocar o carro, nós mesmos fazemos o serviço de recolocação do automóvel no espaço que ele apresentar”.

Jackson ainda salientou que a principio, a medida está sendo aplicada em caráter educativo e por isso não está gerando nenhuma multa para os proprietários, o que em um futuro próximo poderá vir a ocorrer.

“Não existe nem multa nem pagamento de reboque. É uma medida educativa para que as pessoas se acostumem com o fato de não poderem abandonar seus veículos nas vias da cidade”, completou ele.

Caso a população deseje solicitar a remoção de algum veículo em via pública pode entrar em contato com a secretaria através do telefone (71) 3296-2525 e oficializar uma queixa junto ao órgão informando o endereço desejado.

“Quando solicitado, a gente manda um agente ir fotografar, entramos em contato com o dono e pedimos a ele que retire. Se ele não retirar, em uma semana a própria secretaria faz”, revelou Bonfim.

Segundo o secretário, muitos proprietários acabam solicitando o serviço da Semob porque não tem condições de pagar um reboque ou não dispõem de um espaço adequado para guardar o veículo. Neste caso, os proprietários têm um prazo de tempo determinado para a retirada.

“A gente está guardando no pátio da prefeitura e ele vai ser notificado depois para a retirada no prazo de 90 dias. Se ele não tiver condição de retirar, a gente vai ter que providenciar alguma outra finalidade para o veículo”, concluiu.

 

Indignado com a postura do governador Rui Costa, o vereador e líder da gestão municipal na Câmara de Simões Filho, Orlando de Amadeu, voltou a fazer duras críticas ao mandatário em entrevista concedida na manhã desta quinta-feira (01), ao Bahia no Ar.

Na oportunidade, Orlando afirmou que o gestor estadual tem sido inoperante no que se refere ao município de Simões Filho e ele classifica essa falta de atitude como mera “perseguição política”.

“Eu tenho batido nessa tecla que o Governo do Estado não tem dado nenhuma atenção ao nosso município, principalmente na área de segurança, que nós estamos muito carentes. O índice de criminalidade tem crescido assustadoramente e Simões Filho está entre as 30 cidades mais violentas do Brasil”, disse ele.

Orlando salientou que é um absurdo uma cidade que fica a 15 km de Salvador e representa o maior vetor de crescimento da Região Metropolitana ser intitulada como extremamente violenta e não ter atenção direta do governador.

O edil também citou a questão da Central de Regulação, que hoje é uma das principais demandas da Secretaria Municipal de Saúde. “A regulação só é conseguida quando a pessoa é ligada ao Governo do Estado. Se for uma pessoa ligada ao governo do prefeito Dinha, ao prefeito Elinaldo ou aos prefeitos que não fazem parte da base do governador, nós temos a maior dificuldade de levar os benefícios para as cidades, porque eles não respeitam as cidades que não têm prefeitos ligados ao grupo deles”.

Orlando também criticou ações prometidas por Rui no período de campanha eleitoral que não saíram do papel e agora não tem mais tempo hábil de serem sanadas. “Eu moro em uma comunidade, Pitanga de Palmares, Palmares, Fazenda Paixão, Cidade de Deus, Santa Luzia, nós não temos água potável. Somos abastecidos por poço artesiano e a comunidade de Cotegipe é abastecida pela represa da Chesf. Isso é um absurdo e ele prometeu que a cidade toda teria água potável. Cadê a água potável governador para nossa cidade?”

Para chamar a atenção de Rui, Orlando revelou que pretende mobilizar a população para fazer um manifesto em frente ao Centro Administrativo da Bahia (CAB), para exigir uma audiência com o mandatário.

“Eu falei com o prefeito que o pessoal faz caminhada da paz, nós não vamos mais fazer caminhada da paz em Simões Filho não, vamos fazer caminhada da paz lá no Centro Administrativo, porque é o local onde o governador vai enxergar o povo da nossa cidade. Nós vamos entrar lá e pedir ao governador que ele respeite o povo da nossa cidade”, completou.

Orlando lembrou ainda que Rui teve uma votação bastante expressiva no município e somente por este motivo a população merecia mais cuidado da parte dele. “Nós ajudamos a eleger deputados, governador, vice-governador e temos que pagar este preço? Porque governador você trata Simões Filho desta forma?”

Ao citar as eleições de 2018, o parlamentar afirmou que nem Rui nem os irmãos Alencar deveriam angariar votos na cidade, especialmente o ex-prefeito Eduardo Alencar que segundo ele, ao invés de pedir votos deveria pedir desculpas ao povo por ter deixado a cidade completamente abandonada.

 “Eduardo Alencar deveria se envergonhar de vir na cidade de Simões Filho pedir voto, ele deveria pedir desculpa por ter maltratado esse povo por oito anos consecutivos e ter deixado uma dívida de 300 milhões para o povo pagar”, finalizou.

 

Um acidente envolvendo dois  caminhões deixou um homem morto e outro ferido na manhã desta quinta-feira (01) em um trecho da  BR-324, nas imediações da cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

De acordo com informações, a vítima fatal era passageiro de um dos veículos e o condutor que estava com ele ficou ferido. O motorista do outro caminhão saiu ileso. O congestionamento no sentido Feira de Santana chegou a quatro quilômetros.

A batida ocorreu por volta das 5h30, no km-603 da rodovia. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caminhão onde viajava o homem que morreu colidiu na traseira do outro veículo. A cabine ficou destruída.

O homem morto no acidente ainda não foi identificado. O corpo da vítima ficou preso nas ferragens. Já o motorista que ficou ferido, identificado como Zenilson Rocha Laranjeira, de 34 anos, foi socorrido para o Hospital do Subúrbio, em Salvador. Não há detalhes sobre o estado de saúde dele.

O condutor do segundo caminhão envolvido na ocorrência, identificado como Pedro Humbert Barros, não sofreu ferimentos. Ele será conduzido à delegacia para prestar depoimento.

 

Os vereadores de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador se uniram durante a sessão desta terça-feira (27), para repudiar a questão da inoperância do Governo do Estado com relação a falta de segurança na cidade e conclamar a população a responder ao governador nas urnas, durante as próximas eleições, quando Rui Costa possivelmente se candidatará a reeleição.

De acordo com os edis, embora a segurança pública seja responsabilidade de todos, o dever de gerenciá-la é do Estado, conforme determina a Constituição Federal. Neste sentido, os parlamentares se mobilizaram e além de se comprometerem em buscar soluções indo diretamente a Secretaria de Segurança Pública, os edis utilizaram a palavra franqueada para defender seus pontos de vista.

O vereador Del salientou o acréscimo significativo do número de homicídios durante o mês de fevereiro falando que “a polícia da Região Metropolitana foi remanejada para o Carnaval e nós ficamos descobertos, por isso que justamente no período do Carnaval aumentou o número de violência em Simões Filho, por falta de segurança, por falta de guarnição. Sabemos que a segurança é um dever de todos, mas é responsabilidade maior do Governo do Estado”.

Eri lembrou que tinha uma relação de amizade com Rui antes dele se tornar governador, mas disse que, pela situação de Simões Filho, não tem condição nenhuma de defender o governador. “O negócio está grave. É uma discriminação que eu acho que deveria mobilizar toda a população a se atentar para essa situação. Vergonhosamente nós somos 19 vereadores, temos uma imprensa competente e esse governador ainda vem levar votos em Simões Filho. Se há uma discriminação com a gente, vamos discriminá-lo também nas eleições. Esquecê-lo!”

O vereador Orlando de Amadeu disse que o líder da oposição, Sandro Moreira deveria está envergonhado em defender o atual governador e lembrou que já fez parte do mesmo grupo político. “Este governo não respeita a cidade de Simões Filho. Eu me sinto envergonhado porque eu votei nele, nesse grupo e saí porque não aguentava mais ver a nossa cidade abandonada pelo Governo do Estado”.

Canjirana disse que, caso Rui seja candidato a reeleição, não sabe como ele vai se justificar diante de sua indiferença com a população simõesfilhense. “Eu quero saber quando o governador for questionado sobre a regulação, qual é o argumento que ele vai ter? Porque é uma vergonha. Como tratar da questão da segurança? Segurança é principalmente dever do Estado e isso a gente não pode esquecer”.

Embora seja um dos que se mantiveram na situação de oposição, Deni da Metalúrgica disse que concorda com as colocações dos outros edis sobre a violência. “Nós moramos aqui, sabemos que nossas famílias estão aqui e quando a gente vê uma cidade violenta, a gente realmente se lembra do Estado. É preocupante, mas não adiante ficar aqui conversando e não ter ações”.

A vereadora e primeira-dama Kátia, revelou que não tem mais esperanças no que se refere à intervenção do governador. “Vidas estão sendo ceifadas, famílias estão passando por momentos difíceis, perdendo seus entes queridos e nós não podemos simplesmente ficar de braços cruzados esperando que o Governo do Estado venha fazer alguma coisa. Porque ainda tem quem acredite que o governo vai fazer alguma coisa pelo nosso município, infelizmente eu não acredito mais”.

Arnoldo relembrou a votação expressiva que Rui teve em Simões Filho e disse que o gestor trata a cidade como se a população estivesse doente. “Tratando-se da segurança, nós não podemos nos esquivar da nossa responsabilidade. A responsabilidade está sobre a Polícia Militar e sobre a Polícia Civil, que têm que trazer um efetivo maior para dentro de Simões Filho. Mas não posso esquecer que o governador teve aqui no município 29 mil 914 votos. Eu não me esqueço disso e quando a gente vê essa falta de ajuda, parece que Simões Filho está com algum câncer ou deu amnésia no governador”.

O vereador Manoel Carteiro disse que “é preciso ir na Secretaria de Segurança pessoalmente, porque no ano passado já foi pedido uma audiência com o secretário, com o governador e não tiveram resposta”.

Adailton Caçambeiro concluiu fazendo observações sobre a falta de estrutura e apoio do Estado para com as forças policiais. “É realmente lamentável a situação do município com relação a segurança pública. O prédio da 22ª está todo degradado e um agente salientou que quando quebra uma viatura eles fazem uma vaquinha ou pedem a um empresário, amigos ou ao próprio prefeito para poder consertar. Isso porque se a viatura for para revisão, não volta. Eu quero deixar aqui registrado o meu repúdio ao Governo do Estado”.

 

Um grupo de meliantes adentrou o Mercado Municipal de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na madrugada desta quarta-feira (28) e saqueou mercadorias em diversas barracas.

De acordo com informações, os homens deram prioridades aos artigos alimentícios como verduras e diversos pacotes de farinha de mandioca de 1Kg. O roubo chamou a atenção dos comerciantes especialmente pelo tipo de mercadoria que foi saqueada.

A ação dos criminosos pode ter sido flagrada pelas câmeras de segurança da localidade. O caso foi registrado na 22ª Delegacia Territorial (DT) e será apurado pela Polícia Civil. Ainda não há estimativa dos prejuízos.

O Instituto Federal da Bahia (IFBA) irá promover, na próxima sexta-feira (02), às 10h, uma ação onde serão replantadas 2.700 mudas de árvores nativas na Área de Preservação Ambiental (APA) que corta o Campus da instituição, no município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Na oportunidade está sendo convidada a comunidade em geral bem como alunos, servidores e terceirizados. As mudas de árvores, que foram doadas pela Concessionária de Rodovias Bahia Norte, fazem parte da contrapartida contratual com o INEMA para a concessão e exploração da rodovia.

Entre as espécies nativas serão replantadas mudas de Angelim, Aroeira-vermelha, bilreiro, cafezinho, candeia, clusia capelinha, espicha-couro, Guabiraba, murta-redonda/guamirim, murta-vermelha e pau-santo.

De acordo com o diretor-geral do Campus e professor Rui Mota, que também é membro do Conselho da APA, a atividade é aberta a população e conta com a presença de todos para a realização do trabalho que está sendo planejado ao longo dos últimos seis meses.

 

Cerca de 1,5 milhão de pessoas de Salvador, Camaçari, Candeias, Itaparica, Lauro de Freitas, Mata de São João, São Francisco do Conde e Vera Cruz ainda não se vacinaram contra a Febre Amarela. A meta da Secretaria da Saúde do Estado (SESAB) é vacinar 95% da população desses municípios, que estão sendo considerados em situação de risco.

Por causa do risco de contaminação, que pode aumentar em algumas localidades isoladas, o Ministério da Saúde iniciou uma campanha de mobilização com a dose fracionada da vacina que segue até o próximo dia 9 de março.

Nas cidades mapeadas como “fora da zona de risco”, como é o caso do município de Simões Filho, embora a vacina também esteja sendo disponibilizada normalmente, não há necessidade de correria para os postos de saúde, tendo em vista que, o público alvo são bebês de 09 meses e pessoas que irão viajar para regiões onde houveram casos da doença, conforme explica a secretária de Saúde, Maria Betânia.

“Nós estamos disponibilizando todas as vacinas que o município precisa, mas nós não estamos em risco. Existe a vacina no município e nós não entramos no esquema de fracionar a dose. Nós estamos dando a vacina conforme orientação do Ministério da Saúde, para as faixas etárias que são preconizadas”, afirmou Betânia.

De acordo com a secretária, nenhum dos macacos encontrados mortos no município até agora e encaminhados para o laboratório central (Lacem), onde os exames são realizados foram diagnosticados com a doença.

“Todos os primatas que foram encontrados com a gente desceram para o Lacem e nenhum estava infectado. Hoje inclusive desceu um, mas não houve contato com nenhum humano e mesmo assim continuamos na luta para manter Simões Filho fora de toda e qualquer área de risco”, disse ela.

A chefe da pasta salientou ainda que existe uma preocupação grande do prefeito Diógenes Tolentino em manter a cidade fora da área de contágio e que inclusive o gestor tem cobrado diariamente dela todas as providências cabíveis.

“O prefeito hoje de manhã já me ligou fazendo questionamentos se a gente estava na zona. Eu disse a ele que ficasse tranquilo e a preocupação do nosso prefeito o tempo todo é manter a qualidade e a saúde no município de Simões Filho”, completou.

O vereador Cleiton Aparecido (Boly Boly) utilizou uma parte de seu tempo na tribuna da Câmara para fazer um desabafo, durante a sessão ordinária realizada no início da noite desta terça-feira (27), em Simões Filho.

De acordo com o edil, em uma conversa com o presidente da casa, Genivaldo Lima, pouco tempo antes da sessão começar, ele revelou que tinha ido a Câmara com o desejo de renunciar o seu mandato de parlamentar.

“Eu tenho pedido muito a Deus que eu consiga chegar até o termino do meu mandato. Eu tinha dito ao presidente que eu ia chegar nesta tribuna hoje e renunciar. Porque só a gente sabe o que a gente está passando nestas comunidades. Eu sou um cara humilde, pobre, vou morrer pobre, mas rico de espírito”.

Apesar do desânimo em continuar parlamentar, o edil declarou ainda que “carrega consigo muita dignidade e que isso é a procedência de vida herdada de sua mãe” e por causa dela “se sente feliz em representar uma cidade com quase 140 mil habitantes.”

Motivado pela discussão entre os vereadores Adailton Caçambeiro e Vel, Boly Boly disse que todos tem direito de errar, assim como ele já errou algumas vezes na tribuna, mas acredita que, ao invés de brigar por atenção, os parlamentares deveriam está discutindo a questão da violência na cidade.

“Muitas vezes eu já me coloquei aqui nesta tribuna de maneira errada, mas quem nunca errou nesta cidade? Todos nós erramos porque nós somos falhos, somos de carne e osso. Mas o público não vem aqui pra ver certas manifestações, porque isso não vai levar a nada. Nós poderíamos estar aqui discutindo sobre a violência na nossa cidade, discutido e elogiando o prefeito, que tem buscado melhorias para o nosso município”, completou.

De acordo com o edil, muitos vereadores de mandatos anteriores não conseguiram executar suas indicações por falta de empenho do Executivo, mas segundo ele, Dinha tem proporcionado um ambiente mais dinâmico entre o grupo, permitindo que todos busquem melhorias pelos seus bairros e garantam o desenvolvimento da cidade.

“Muitos passaram por aqui, mas não puderam construir muitas coisas e hoje nós estamos aqui para construir o futuro de nossa cidade. Estamos aqui pra levar fortalecimento pra nossa cidade. As comunidades estão morrendo e é isso que nos temos que discutir aqui”.

Antes de concluir, Boly Boly voltou a falar em renunciar, mas revelou que optou em continuar parlamentar porque tem coragem suficiente para exercer a função. “Eu vim aqui para renunciar, mas vou continuar porque não sou covarde. O povo precisa da gente. Vamos parar com isso e vamos lutar por nossa cidade.”