Categoria: Simões Filho

O vereador Elimário Lima, (PSDB), conhecido pelas polêmicas, além da sinceridade e transparência, voltou a demonstrar publicamente insatisfação e desgosto com alguns colegas parlamentares e até liderança política na eleição de 2018, que segundo ele, “não teve surra” e faltou empenho para dar uma votação maior a Kátia Oliveira, eleita Deputada Estadual com 15.134 em Simões Filho e 27.206 votos na Bahia, com 0,39% dos votos válidos.Quando questionado acerca do que sentia sobre a vitória de Kátia, primeira Deputada do município de Simões Filho, ele disse de maneira transparente que está muito feliz, pois a cidade está marcando história, mas discordou de algumas situações que aconteceram durante a jornada.

“Estou muito feliz, pois estamos fazendo história, o prefeito Dinha, o grupo de vereadores, a Câmara, a cidade de Simões Filho, mas discordo de algumas situações que ocorreram durante a campanha. Eu acredito que a gente não deu surra. Ganhamos a eleição, mas faltou empenho, principalmente de algumas pessoas que se encontravam completamente fechadas com o Prefeito, que para mim estavam mais para aparecer, estavam fazendo “self”. Os mesmos morderam a corda, pessoas que se diziam do grupo e não deram o seu melhor para dar uma votação superior a Kátia”.

Elimário salientou que algumas pessoas não se empenharam o bastante, mas que seu grupo lutou e se dedicou para contribuir na campanha, aponto de sentirem câimbra.

“Eu vi muitas pessoas de liderança e do grupo, que não estavam empenhados para dar votação a Kátia. Acreditava em uma diferença de 5 a 10 mil. Como eu, que coloquei meu pessoal para trabalhar durante 17 dias, já estava até com câimbra de nó. Não via minha mulher e nem a minha família, saia de manhã e voltava na madrugada fazendo campanha”; completou.

Com tom de indignação e revolta, o vereador revelou que ficou desolado e decepcionado quando terminou as votações no bairro de Mapele, pois o mesmo esperava uma estimativa maior de votos.

“Eu fiquei desolado quando acabou a eleição dentro de Mapele, com dois vereadores, que dividiu a votação entre aproximadamente 630 votos na eleição passada, pois a briga estava acirrada entre eu e Manoel Carteiro. Quando abriram as urnas só tinha 601 votos para Kátia. Fiquei revoltado. Pelos meus cálculos esperava receber entre 800 a 1.000 votos. Acredito que o percentual do meu grupo foi de 60% desses votos.”; declara Elimário.

Na oportunidade, o vereador Elimário disse que apoiou o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro.

Após cerimônia de posse do novo secretário de educação do município de Simões Filho, Reginaldo Paiva, o prefeito Diógenes Tolentino falou em entrevista a mídia local sobre a campanha de sua esposa, primeira-dama e Deputada eleita Kátia Oliveira, e parabenizou a vitória do eleito a Presidência da República, Jair Bolsonaro.

“Quero agradecer a todos do grupo politico, os vereadores e a população pela vitória da nossa Deputada Kátia, derrotamos em 45 dias o nossos adversários nas urnas”.

Sobre o resultado de Jair Bolsonaro (PSL), o prefeito Dinha afirmou que será um governo verdadeiro e autêntico.

“Foi uma vitória positiva de fé e confiança, a democracia ganhou e ele foi credenciado pelo povo brasileiro, teve coragem de dizer coisa que o adversário não fala, chega de mentira e vamos fazer um governo melhor”; disse.

Desde que assumiu o município, em janeiro de 2017, o prefeito de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Diógenes Tolentino tem feito parcelamento de várias dívidas herdadas de gestões anteriores.

Depois de conseguir retirar o nome do município do Cadastro Único de Convênios (CAUC) parcelando uma dívida de quase R$ 350 milhões adquiridos pela prefeitura ao longo de vários anos e quitar débitos de folha de pagamento e fornecedores referentes ao mês de dezembro de 2016, agora chegou à vez de Dinha negociar uma nova dívida.

Durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (29) o gestor municipal, anunciou com  tristeza, uma nova divida a ser negociada junto ao Governo do Estado no valor R$ 12 milhões que não estavam programados para sair dos cofres públicos e por isso podem prejudicar o desenvolvimento da cidade nos próximos meses.

“Recentemente fomos informados de uma dívida de quase R$ 32 milhões e agora a Prefeitura foi para o Sarasa pelo Governo do Estado, um débito que foi feito no passado quando de forma irresponsável utilizaram o Hospital que já tinha declarado inexistente e fizeram faturamento deste Hospital; foi descoberto e agora o município foi condenado a devolver R$ 12 milhões”, lamentou o prefeito que demonstrou estar triste com a situação.

O Gestor Municipal disse que “está sendo levantada toda situação e mostrou resiliência de que todas as medidas serão tomadas para sanar mais esta dificuldade, proveniente do passado”. “Fomos tomados de surpresa, um débito junto ao Governo do Estado de R$ 12 milhões, um débito da saúde proveniente do passado e de uma denúncia que foi feita e terá uma restituição a ser feita do Município para o Estado”, explicou.

Em seu discurso, Tolentino disse ainda que “não é fácil encontrar uma Educação com os prédios sucateados, mas hoje está muito melhor do que encontrou” e defendeu que ainda “existe a necessidade de acelerar o processo, no sentido de que está trabalhando para honrar os professores e os compromissos que aos longos dos anos por negligência ou incompetência foram deixados, além dos débitos e tantas outras situações”.

“Estamos restituindo este direito, nem que tenhamos que mandar o projeto para a Câmara e não podemos tirar o foco, a visão e o objetivo de construir uma educação melhor”, pontuou

Durante 1 ano e 10 meses na administração municipal, Dinha Tolentino tem investido cerca de 29% do orçamento na Educação do município. “Em algum momento já investimos 32%, e se tiver que investir mais na Educação, vou investir porque a Educação inicia todo processo de crescimento e mostra que respeitamos o cidadão”, concluiu.

Jair Bolsonaro (PSL) vai abandonar os ataques mais pesados ao PT e investir em um tom de esperança para o futuro governo, como estratégia na reta final das eleições presidenciais. De acordo com o jornal O Globo, ele vai passar a véspera da eleição em casa, recebendo visitas e falando com seu eleitorado pela internet.

Ainda segundo a publicação, neste sábado (27), a campanha de Bolsonaro vai começar a disparar uma propaganda no WhatsApp com um tom mais moderado, para exaltar um “Brasil patriota”. “Sejam muito bem-vindos a um recomeço, onde a liberdade e o respeito andam de mãos dadas. Um novo Brasil onde todos são iguais, sem divisões de gênero, raça, religião. Onde família é prioridade, um só povo unido sob a mesma bandeira e um mesmo lema”, diz o locutor da peça publicitária, que inicia com o nascimento de um bebê, mostra violinistas executando o Hino Nacional e ainda imagens de Bolsonaro em várias regiões do Brasil.

De acordo com o jornal, as últimas pesquisas que mostram a aproximação de Fernando Haddad (PT) preocuparam a cúpula da equipe do candidato do PSL, que há cerca de 10 dias há dizia que estava com a “mão na faixa”. Agora ele moderou o otimismo e passou a pedir mais empenho de sua militância.

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), resolveu responder à alfinetada do senador eleito Jaques Wagner (PT), que, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (26), disse que o maior erro do gestor municipal foi não sair candidato ao Governo do Estado em 2018 e só ter avisado às vésperas das eleições. “O governador Jaques Wagner deveria se preocupar mais com sua vida e com a contundente derrota que o PT vai sofrer no próximo domingo do que perder tempo falando o que não deve”, bradou Neto pelo Twitter.

Para Wagner, a consequência dessa ação de Neto foi o aprisionamento de novas lideranças, o que pode levar integrantes do grupo dele a querer presidir o PSL na Bahia. “O maior erro foi ele mesmo, que acabou com o grupo dele. Eu continuo dizendo: ele tomou a decisão correta, eu completei o meu segundo mandato, mas ele tinha que ter avisado em julho de 2017 e não no dia 7 de abril. Não sei porque ele deixou para avisar nessa data. Agora alguém que lidera um grupo e diz o tempo todo que vai ser, isola o surgimento de novas lideranças e depois, quando chega na hora, diz que não vai ser. Ele decepcionou não foi a mim, mas aos torcedores dele. Ele facilitou”, criticou o senador eleito.

Conhecido pelas diversas discussões as terças-feiras, na Câmara de Vereadores de Simões Filho. O vereador, Cleiton Aparecido, (Bolly Bolly), utiliza sempre a tribuna na Sessão para chamar a atenção de empresas, trocar farpas com colegas parlamentares. Além de gritar e bater na mesa,  fazer indicações um pouco untando polémica “pra lá de Bagdá”, mas tem cobrado veementes soluções para a regularização da limpeza pública na cidade, que na sua visão, eles estão descumprindo o contrato e deixando o município sujo.

Durante entrevista na tarde desta sexta-feira (26), o vereador Bolly Bolly, salientou as más condições de limpeza que a cidade está enfrentando e disse que reclama em nome de todos os vereadores que foram eleitos para representar o povo. Informando também que empresa Jotagê não está cumprindo aquilo que está dentro das contratações que foram exigidas perante o município.

“Eu entrei nessa defesa e a Câmara também está comprometida, porque não é uma cobrança do vereador, são de todos os vereadores. A empresa tem que fazer o seu papel, cumprir o que está dentro dos contratos, à mesma já está sendo fiscalizada e cobrada. O prefeito vai tomar as medidas cabíveis, além de já ter dito que a empresa que não se adequar ao atendimento da população, vai se retirar, não vai continuar na gestão, pois a administração não vai pagar pela inoperância de ninguém, as comunidades precisam das intervenções. Não é a primeira vez que a Câmara comunica aos responsáveis da Jotagê”; informa Cleiton.

Como é de costume, o vereador que se considera representante do gueto, disse que a ditadura já acabou há muito tempo e que a Câmara de Simões Filho antes era devagar.

“Não estamos naquele lugar para agradar o parlamento, estamos para agradar o povo. Entendo que temos que viver em harmonia, respeitando a todos, porque dependo deles para aprovação dos meus projetos, mas acredito que os embates são naturais, vivemos em um momento democrático, o tempo da ditadura já passou há muitos anos”; disse Bolly Bolly.

Em especial, Cleiton se reportou aos vereadores antigos, que segundo ele não tinha atitude e garra, na gestão passada, mas que agora ele tem mudado isso.

“Os vereadores reconhecem que nossos pedidos são para a população de Simões Filho, mas é natural que em alguns momentos a emoção nos deixa levar. Quando saímos de casa, temos o objetivo de defender o povo. Antes a Câmara de vereadores era oprimida e precisava de alguém para dar uma balançada naquela casa para estimula-los, porque os vereadores estavam muitos Borocoxó”; finalizou.