Vereador volta a pedir ao prefeito Dinha requalificação da praça e quadra de Mapele


Em sessão ordinária, realizada na tarde desta terça-feira (20), na Câmara Municipal de Simões Filho, o vereador Manoel de Santana Conceição, popularmente conhecido como “Manoel Carteiro”, voltou a solicitar melhorias para a comunidade de Mapele, onde o parlamentar vive e tem orgulho em representar.

Com esperança, o edil voltou a apresentar a indicação de nº 104/2017, que solicitou ao Poder Executivo Municipal, a requalificação e reconstrução da Praça José Sérgio Vieira dos Santos e da quadra poliesportiva, que fica localizada no Alto da Pensão, no bairro.

Em sua justificativa, Carteiro disse que a comunidade ficou muito tempo sem representação política e que por isso, os principais pontos de lazer, bem como os serviços públicos de saúde e educação, ficaram abandonados.

No último dia (08), um grupo de aproximadamente cinquenta moradores, realizaram um protesto pedindo providências com a falta de infraestrutura no bairro. Os manifestantes bloquearam o principal acesso às localidades de Santa Luzia, Cotegipe e o final de linha.

Diversos moradores tocaram fogo em pneus, galhos de árvores e outros materiais, inclusive a placa que identifica o bairro, foram queimados em via pública. Os manifestantes cobraram ao prefeito, a ordem de serviço assinada pela gestão municipal, no último dia 5 de outubro, porém, a medida ainda não foi colocada em prática.

Reforçando esse pedido, ao fazer uso da palavra, o vereador falou: “A praça é o local onde as pessoas se encontram para conversar, e manter vínculo de entretenimento, tornando a sua revitalização uma ação imprescindível para o bem estar da comunidade, pedimos em caráter de urgência que sejam tomadas providências por parte do poder público para melhorar aquele espaço tão importante para a comunidade. Hoje a praça encontra-se mal cuidada e precisando de melhorias urgentes”.

Presidente do PV em Simões Filho, Ferdnand Andrade, rebate carta aberta de César Diesel: “injusto e totalmente leviano”


O presidente do Partido Verde em Simões Filho, Ferdnand Andrade, manifestou e repudiou veementemente as críticas proferidas em carta aberta feita pelo ex candidato a prefeito e empresário Cezar Diesel, nas redes sociais, no último fim de semana, fazendo análise crítica da atual administração municipal.

Após as declaracões feitas por Cezar, na tarde desta terça-feira (20), Ferdnand se manifestou sobre o caso e disse que ele foi, no mínimo leviano e injusto, e que suas declarações têm cunho politico.

“É completamente inaceitável ouvir qualquer adversário político dizer que não aconteceram avanços significativos na cidade nesses últimos meses, com a gestão do prefeito Dinha e todo empenho do secretariado. Chega ao ponto de ser injusto e totalmente leviano esse tipo de discurso dos adversários. A disputa política precisa ser tratada em alto nível e não com esse jogo rasteiro de mentiras, factoides e enganação”, pontuou Ferdnand.

O articulador político declarou que vem acompanhando e fiscalizando as intervenções realizadas pela atual administração e completou fazendo um breve resumo das iniciativas/obras já realizadas pelo gestor Dinha.

“Existem diversos serviços, melhorias e obras realizadas por toda cidade e podemos rapidamente registrar: a nova Via Universitária, a Unidade da Família do Cristo Rei, 12 escolas funcionando em Tempo Integral, construção de encostas, escadarias, drenagens, calçadas, pavimentação asfáltica, requalificação de avenidas, ruas e construção de praças”, declarou Andrade.

Ainda na nota, Ferdnand falou sobre a dívida deixada pela administração anterior e sobre as áreas que independente da crise, receberam investimentos.

“Cabe informar que a gestão do prefeito Dinha tem realizado diversos investimentos ao longo dos meses nas áreas da SAÚDE, EDUCAÇÃO, MOBILIDADE URBANA, INFRAESTRUTURA, SOCIAL E ESPORTE. Importante também, deixar muito bem claro que nunca se trabalhou tanto por nossa cidade, em tão pouco tempo e que o rombo milionário de quase 400 MILHÕES de REAIS deixados pelo ex prefeito, tem dificultado algumas ações administrativas, mas isso não irá impedir que a gestão do prefeito Dinha realize tudo aquilo que o povo simõesfilhense realmente merece”, finalizou Ferdnand Andrade.

Veja carta de Cezar

Meus amigos e amigas simõesfilhenses!

Esta escrita pretende tornar claro o meu ponto de vista sobre a política em nossa cidade, pois ao logo de 24 anos tivemos seis mandatos de prefeitos e pouca alternância de poder.

Nesse período fica claro, que nós tivemos dois prefeitos cujos pleitos corresponderam a quatro e dois mandatos. No meu entendimento, isso implica dizer que nós não tivemos a alternância de governos e, como consequência, os interesses do povo simõesfilhense foram deixados para trás, porque o projeto foi de perpetuação de poder.

Depois desses seis mandatos, o eleitor quis uma mudança, elegendo o atual prefeito, que o cidadão momentaneamente acreditou. Esse mandato prometia melhorar a gestão pública da nossa cidade trazendo prosperidade na condição financeira da população, fazendo gerar emprego e renda para os munícipes, melhorando os serviços essenciais, a exemplo de transporte e mobilidade urbana, saúde e educação. Porém, a sensação do povo simõesfilhense é a de que trocou seis, por meia dúzia.

É bom também lembrar, que os dois últimos mandatos do gestor passado foram reprovados por todos e, inclusive por mim.

A verdade é que com isso eu não posso ficar olhando para trás, nem apontando o dedo para as gestões anteriores e afirmar que tudo de ruim, pela falta de competência do gestor público atual, é por culpa do gestor anterior. Nós sabemos que não foi um bom governo, só que agora temos que parar de querer dar desculpas e procurar realizar um governo melhor, e para isso, Simões Filho precisa de menos explicações e mais atitudes.

Fica a dica para esse governo de que precisa resolver o problema do transporte da nossa cidade, pois está um caos. Melhorar a limpeza urbana (que dobrou o valor do contrato, se comparado com o contrato da empresa anterior) e não houve melhoria dos serviços nem da iluminação pública, nem de outras questões dessa ordem.

A conclusão é que (em quase 2 anos), esse governo não conseguiu melhorar os serviços essenciais. Então eu pergunto: como vai levar daqui até o fim deste mandato a cidade para a aprovação popular?

Comi folha de tamarindo, diz Genivaldo Lima após rebater declarações de Eduardo Alencar, está raivoso


O atual presidente da câmara de vereadores de Simões Filho, Genivado Lima, (DEM), que configura um potencial aliado do grupo do prefeito Dinha, em entrevista ao Panorama de Notícias, na manhã desta terça-feira (20), voltou a detonar o ex-prefeito Eduardo Alencar e disse que passou fome e comeu folha de tamarindo.

Sem papas na língua, como de costume, e sempre afirmando ter uma postura no legislativo que se baseia em uma condução pacífica, apesar das divergências partidárias, o parlamentar acirrou mais uma polêmica após rebater críticas de Eduardo.

Indignado com as declarações feito por Alencar, Genivaldo não evitou palavras para criticar a postura do ex-prefeito, o classificando até como mentiroso.

Senhoras e senhores quem passou fome nessa vida jamais teria o desrespeito a nenhuma pessoa. Já comi folha de tamarindo para matar minha fome, por isso nunca chamaria alguém de mendigo. “Agora fala sem ouvir a verdade isso o ex-prefeito está faltando com a verdade, ele fala que a vida dele é uma verdade, mas na verdade não é”, disse Genivaldo.

Ainda de acordo com Lima, o ex-prefeito esqueceu de suas origens e fez um breve balanço do presente dizendo que a câmara hoje mudou completamente, está de cara nova e se modernizou.

“Quando cheguei ali na câmara encontrei uma máquina chamada olivete, hoje eu modernizei, os ar condicionados não funcionavam, hoje tudo funciona, tudo zero. Computadores novos, piso novo. É fácil chegar aqui e criticar, é porque não conhece a câmara atual. Eduardo esqueceu de visitar a câmara, porque ele começou lá como vereador e está se perdendo em um ódio, está raivoso com o vereador Orlando de Amadeu que é futuro presidente da câmara”, disse Genivaldo.

Para finalizar, o vereador continuou rebatendo as críticas proferidas por Eduardo e falou sobre o pagamento do décimo.

“Ele me chamou de irresponsável dizendo que não faço uma boa administração da câmara de vereadores, sou tão responsável que amanhã, 21, estarei pagando pela primeira vez na história do legislativo municipal, a última parcela do décimo terceiro. Que irresponsabilidade né? Senhor ex-prefeito está faltando com a verdade, mentiroso”, falou Genivaldo Lima.

Genivaldo continuou falando sobre a denúncia feita por Eduardo dizendo que ele estaria perseguindo funcionários e demitido.

“Ele foi vereador da casa e esqueceu que as nomeações e exonerações são dos parlamentares, eu só autorizo, inclusive senhor ex prefeito tem um líder na câmara que é da sua base que exonerou e nomeou pessoas nos últimos 2 anos, então essa questão tem que ser esclarecida porque ele está faltando com a verdade”, finalizou o edil.

Local para cadastramento biométrico obrigatório em Simões Filho tem novo endereço


Os eleitores simõesfilhenses têm até o dia 22 de fevereiro de 2019 para fazer o cadastramento biométrico. O atendimento está sendo realizado no Mini Shopping Nilmar, na Rua C, número 60, no Loteamento Encanto das Árvores – Centro (próximo ao Tabelionato de Notas), das 8h às 16h, por ordem de chegada. Quem já se cadastrou não precisa comparecer.

Os eleitores devem comparecer ao posto de atendimento, tendo em mãos: RG, CPF, Título e comprovante de residência (água, luz ou telefone).

O cadastramento é obrigatório e caso o eleitor não o compareça poderá ter o título cancelado, o que provoca impedimento da realização atos civis, como: obter passaporte, se matricular em instituição oficial e tomar posse em cargo público.

O cadastramento biométrico faz com que o eleitor seja reconhecido pelas digitais na hora do voto. Na oportunidade, os técnicos realizam a atualização dos dados pessoais, promovendo maior transparência no processo eleitoral.

Simões Filho e outros 283 municípios baianos podem ter repasses federais bloqueados


Quase 70% dos municípios da Bahia podem ter todos os repasses federais  bloqueados a partir de janeiro por não atualizarem o Cadastro da Dívida Pública (CDP). Ao todo, 284 das 417 cidades do estado estão irregulares e,  caso não atualizem as informações, ficarão impedidas de receber transferências.

O CDP é o registro eletrônico centralizado e atualizado das  dívidas públicas interna e externa, como empréstimos realizados, restos a  pagar de um ano para outro e débitos previdenciários. Atualmente, a  atualização não é pré-requisito para o repasse de recursos, mas será a partir  de janeiro, segundo determinação da Secretaria do Tesouro Nacional. Com  isso, aqueles que continuarem irregulares serão incluídos no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc), uma espécie de SPC das prefeituras.

Na lista

Entre as maiores cidades baianas consideradas irregulares estão Amélia Rodrigues, Brumado, Eunápolis, Itabuna, Jequié, Porto Seguro, Simões Filho e Valença.

Outro lado

A questão é que os municípios estão enfrentando dificuldades para receberem os extratos de suas dívidas junto aos órgãos públicos e bancos. Sem essas informações, não conseguem atualizar o cadastro. Em todo o Brasil, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 3.940 cidades seriam impactadas se a regra já estivesse em vigor – 71% do total. Justamente por isso, a entidade iniciou uma mobilização para pedir que os prefeitos deem prioridade a essa questão e evitar, assim, o bloqueio de repasses.

Fonte: Correio24

Orlando de Amadeu reajusta dívida deixada por Eduardo Alencar: “quatrocentos mil reais”


O vereador e líder da situação na base governista na Câmara de Simões Filho, Orlando de Amadeu, voltou a fazer duras críticas e uma nova polêmica envolvendo o nome do ex-prefeito durante a sessão da última terça-feira (13). Após reajustar a dívida deixada pelo deputado estadual eleito Eduardo Alencar, de 350 mil, para 400 mil reais.

De acordo com o edil, o antigo gestor nem com sua família teve, e não tem preocupação e compromisso com os munícipes, após deixar uma dívida de R$ 400 mil no município, além de não morar na cidade. Orlando também criticou o líder da oposição, Sandro Moreira, acusando de defender o homem e não o povo.

“Vossa excelência gosta de defender o ex-gestor que deixou dívidas nas costas do prefeito Dinha. Sabe que o ex arrecadou mais de 3 bilhões em 8 anos, e não fez nada na cidade, deixou um dívida de 400 mil  reais para o povo pagar, mas ele não vai pagar um real dessa dívida, sabe por quê? Não mora na cidade nem ele nem a família dele”, disse Amadeu.

Orlando continuou suas indagações ao ex prefeito, dizendo que o mesmo não tem residência na cidade e fez um desafio ao líder da oposição.

“Ele não investe 1 real nessa cidade, me fale onde é a casa do ex-prefeito. Uma casa do parente dele aqui nessa cidade. Se vossa excelência disser agora eu renuncio meu mandato, mas vou te dizer onde é a casa do prefeito Dinha, da nossa deputada Kátia Oliveira, dos vereadores, isso eu sei, mas do ex prefeito nem vossa excelência sabe onde é a casa dele”, desabafou Orlando.

O vereador finalizou dizendo que os parlamentares estão ali para fiscalizar, e partiu pra cima de Sandro Moreira “verbalmente” dizendo que ele não fiscaliza e não defende o povo.

“Vocês não querem ajudar o povo, querem que o quanto pior melhor, querem a miséria do povo, e nós não vamos aceitar isso aqui na casa, não deveríamos estar discutido isso mas o senhor abriu uma prerrogativa, por isso estou aqui fazendo a defesa, vossa excelência defende o homem e não defende o povo e isso está provado”, complementou Orlando.

“Vossa excelência disse que o padre, o bispo, e até o pastor estavam mentindo dizendo que o ex-prefeito não ficou devendo nada, porém, o senhor como presidente da comissão de justiça assinou a dívida dos alugueis dos irmãozinhos”, finalizou Orlando de Amadeu.

Vel declara que antes ninguém cobrava a reforma do mercado municipal, ficavam caladinhos e diz; “Dinha será um herói”


O vereador Everaldo da Silva (Vel), “parece que não está para brincadeira” e nos últimos dias vem detonando tudo e todos que na sua concepção estão fazendo política de rasteira tentando jogar a culpa do passado no presente, e revela que tem tido visões do futuro “Mãe Dinah” do progresso da cidade.

De acordo com o edil, desde que ele assumiu uma cadeira no parlamento municipal, em janeiro do ano passado, está tentando junto com o prefeito e vereadores promover ações no desenvolvimento do município com indicações pertinentes, mas, segundo ele, a crise tem atrapalhado muito, porém tem esperança que o estádio e mercado municipal vão ser feitos até o final de 2020 por que o prefeito Dinha tem compromisso e amigos.

“As pessoas do mercado precisam de conforto, mas tudo que esta acontecendo é minha culpa, do prefeito e dos vereadores de todos nos”. “Por que fazemos parte da gestão, mas tenha certeza que iremos conseguir o empréstimo para a reforma do estádio municipal e do mercado”. disse

 Ainda segundo o parlamentar, o prefeito Diógenes Tolentino tem seu apoio para o que der e vier, no entanto, as pessoas que trabalham no mercado precisar de resposta urgente do Executivo Municipal.

“Muitos falam da postura do vereador Orlando de Amadeu, líder do governo na Câmara que sempre fala do passado, mas acho que temos que falar do passado sim, por que o mercado já tem vários anos, o governador Rui Costa, prometeu e até hoje nada”.

“Graças a Deus, Dinha tem uma Câmara amiga, pessoas que pensam na cidade, por isso vamos pegar este empréstimo para reformar o mercado municipal por que precisamos dar resposta aos guerreiros e guerreiras que vem lutando para conseguir o pão de cada dia por isso é importante que essas obras seja feitas  para ontem não hoje”; desabafou

Para finalizar, Vel disse que acha que muitas pessoas estão sendo injustas ao fazer críticas a gestão atual, onde na sua concepção deveria criticar a gestão anterior pelo abandono deixado na cidade.

“A culpa não é do prefeito é de todos nos, mas volto a repetir que a mais de 20 anos o mercado está assim, e muita gente não cobrava. Vamos ser sinceros, muita gente não cobrava, só temos 1 ano e 10 meses, nós víamos muita gente caladinho por isso vamos ter consciência por que estamos nessa luta e vamos dar resposta e teremos um mercado adequado”

“O prefeito já conseguiu concluir 40% das promessas de campanha e se ele chegar ate 85 % será um herói, no entanto, acho que em 4 e 8 anos não vai conseguir organizar a cidade ainda por que pegamos uma cidade destruída. E SE NO FINAL DA GESTÃO NÃO CUMPRIR PODE DESCER A RIPA; finalizou Vel.

Entrevista concedida  na rádio Simões Filho FM – 87.9 programa Panorama de Notícias

Lei de Responsabilidade Fiscal: Cerca de 75% dos municípios baianos demitirão servidores


Com dificuldade para pagar os salários e manter os serviços essenciais, a prefeitura de Itabuna teve de demitir cerca de 550 funcionários na reta final deste ano. A medida foi a solução encontrada pela gestão do prefeito Fernando Gomes (sem partido) para um problema que afronta a Lei de Responsabilidade Fiscal: o município estava gastando acima do permitido na folha de pagamento mensal.

O caso da cidade no Sul da Bahia, contudo, não é isolado e afeta pelo menos 75% dos 417 municípios baianos, que devem demitir servidores – a maioria, comissionados – neste fim de ano para conseguir fechar as contas no azul. A estimativa foi dada pela União dos Municípios da Bahia (UPB), que afirmou que, além da demissão, as cidades baianas devem sofrer com redução de serviços essenciais e atrasar o pagamento do 13º salário.

Em Itabuna, a falta de repasse de verbas do governo federal e a redução na arrecadação dos municípios foram alguns dos motivos para que as despesas com pessoal extrapolassem. O limite é definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O máximo para gastos do município com pessoal é de 54% da receita corrente líquida.

No ano passado, 75% dos municípios também demitiram no final do ano. O vice-presidente da UPB, Antônio Carvalho da Silva Neto, prefeito da cidade de Araci, destacou que esse percentual deve aumentar, e as demissões devem ser em maior quantidade do que em 2017. Ele afirmou que a maioria dos municípios baianos – os menores – tem a prefeitura como maior empregadora, na ausência de grandes empresas.

O prefeito de Itapetinga teve de demitir mais de 300 pessoas neste fim de ano, entre pessoal da administração e de apoio. De acordo com ele, a medida foi necessária, porque serviços essenciais da cidade estavam sendo afetados. Professores e funcionários da área de saúde com nível superior foram mantidos pela gestão. A cidade estava com 10% acima do permitido na LRF, ou seja, estava destinando 64% da receita para pessoal. “O nosso 13º ainda não foi pago, mas estamos planejando para que ele seja distribuído na data limite”, contou Rodrigo Hagge.

 Rejeitadas

Algumas das cidades já realizaram outras demissões ao longo de 2018, já temendo o cálculo das contas no fim do ano. Das 213 prefeituras baianas que tiveram suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), 16,1% tiveram como causa o limite com pessoal. O percentual, no entanto, pode aumentar, porque o TCM ainda está julgando pedidos de reconsideração das gestões.

Os prefeitos que ultrapassam os 54% são advertidos a reduzir o percentual e, caso repitam a extrapolação, pagam multa de 30% de seu salário anual. Os municípios ficam ainda sujeitos a outras punições, como restrições para o recebimento de repasses e financiamentos. Os gestores também podem ficar inelegíveis caso as contas não sejam aceitas.

A cidade de São Felipe, no Recôncavo baiano, está em 60%, de acordo com a assessoria da prefeitura, que é a maior empregadora do município. Cerca de 250 demissões foram realizadas no fim deste ano e novas devem acontecer. As cozinheiras e os porteiros foram os mais afetados com os cortes. O 13º, por outro lado, será pago. As gratificações dos funcionários também foram cortadas pela gestão para minimizar a situação financeira. O CORREIO tentou contato com o secretário de Administração da cidade, Álvaro Neiva, mas ele não quis dar entrevista.

Distribuição
Além dos maus gestores – que não podem ser desconsiderados -, o especialista em Direito Municipal e coordenador jurídico da UPB, Isaac Newton, acredita que o principal motivo para que os municípios enfrentem dificuldades financeiras esteja na divisão de recursos entre federação, estado e município.

“De todos os recursos públicos arrecadados, quase 70% ficam para a União. O município só fica com 13% dessa receita, sendo que os cidadãos, geralmente, utilizam serviços municipais”, disse.

A crise econômica também impacta nas demandas do município e influencia na receita das cidades, de acordo com Newton. “Quando há falta de circulação de verba, a população empobrece, e a gente vai ter nos municípios uma pressão maior por serviços básicos. Pessoas, por exemplo, largam os planos de saúde e a primeira porta que eles batem é do posto de saúde, que é do município”, destaca.

Buscando fechar as contas, o prefeito de Tanque Novo, Vanderlei Marques Cardoso, decretou a redução de seu próprio salário e da administração da prefeitura em torno de 10%. O município também teve de demitir 150 pessoas. “Os setores mais afetados são os de limpeza e educação”, lamentou o prefeito, que ressalta que o município estava 15% acima do limite permitido para pessoal. “O 13º da cidade está sendo pago desde julho, parcelado”, afirmou.

Em Araci, o vice-presidente da UPB, Antônio Neto, demitiu 60 pessoas em agosto e outras 100 serão desligadas em novembro.

“No final do ano, deve haver mais demissões e cortes em algumas gratificações e incentivos”, contou. O 13º dos trabalhadores também está atrasando.

Ainda segundo a UPB, as receitas dos municípios dependem do padrão de arrecadação do país e dos estados. “As despesas que ocorrerem durante o ano de gestão têm tendência natural de aumento, enquanto a receita vai oscilando e, como estamos em uma crise, vêm oscilando negativamente. A receita nunca alcança a demanda da despesa imposta ao município”, lamentou o vice-presidente.

Antônio Neto complementou que o histórico das gestões dos municípios também influencia na realidade financeira. “Se ele contratou muito, fez concurso além da medida, por exemplo, isso dificulta a gestão dos próximos prefeitos, e quem sofre é a população”, disse.

A cidade de Rio Real não teve de fazer demissões no ano passado. Neste ano, no entanto, 53 demissões foram feitas, além da redução de salários em 20%. A prefeitura informou que irá pagar o 13º dos funcionários efetivos, mas terá dificuldade no pagamento dos terceirizados. As finanças do município estão no limite do estabelecido por lei.

Prefeitos vão a Brasília para tentar melhorar a situação

 Prefeitos baianos vão a Brasília no fim deste mês para pressionar o governo federal e o Congresso. O movimento é nacional e estimulado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Eles querem solução para a receita municipal.

O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Eures Ribeiro, afirmou que as agendas são importantes para destravar propostas de interesse dos municípios.

Um encontro com o presidente da República, Michel Temer, será realizado na segunda-feira, primeiro dia de mobilização. Os prefeitos irão reivindicar pautas como o Encontro de Contas, Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, entre outras. Na terça-feira, os prefeitos irão se reunir no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir o julgamento dos repasses dos royalties de petróleo para os municípios.

Estado também enfrenta dificuldades

Não são só os municípios baianos que estão tendo problemas para fechar as contas. A gestão do governador Rui Costa (PT) superou o limite previsto na  Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) de 60% da receita corrente líquida em gastos com pessoal. O dado foi divulgado na terça pela Secretaria do Tesouro Nacional. Além da Bahia, outros 13 estados também ultrapassaram o limite de gastos com pessoal: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Sergipe, Acre, Paraíba, Roraima, Paraná, Santa Catarina e Alagoas.

Dos 60% de limite para o estado, 48,6% é o teto imposto pela lei para o Executivo e Defensoria Pública; 6% para o Poder Judiciário; 3,4% para o Legislativo; e 2% para o Ministério Público. Para fechar as contas, o estado terá que aumentar a receita e cortar gastos.

Em nota, o governo afirmou que a Previdência estadual encerrará o ano de 2018 com um déficit de R$ 4,08 bilhões, segundo estimativa da Superintendência de Previdência, unidade vinculada à Secretaria da Administração.

“A quantidade de aposentadorias concedidas vem crescendo anualmente: em 2015 foram 3.745 aposentadorias; em 2016 foram 6.044; em 2017 foram 6.739. O número de benefícios concedidos até novembro deste ano já totalizou 5.932 aposentadorias, faltando ainda um mês para o exercício se encerrar”, diz a nota.

Para cobrir o déficit, o estado afirmou que irá aportar recursos do Tesouro. O déficit previdenciário consumirá quase 10%, de acordo com a Secretaria da Fazenda (Sefaz). O orçamento de 2018 é estimado em R$ 45,2 bilhões, para um déficit de R$ 4,08 bilhões.

“Desta forma, o déficit previdenciário limita muito a capacidade de investimento do Estado, atravancando o seu crescimento econômico”, afirmou o governo por meio de nota.

Júlia Vigné

Sistema de vídeo monitoramento em Mapele traz mais tranquilidade a comunidade


A comunidade do bairro de Mapele, que faz entroncamento com os bairros de Santa Luzia, Cotegipe, Aratu e Ilha de São João, na zona rural do município de Simões Filho, bem como a região do Centro Industrial de Aratu (CIA), foi contemplada com a instalação de câmeras para o serviço de vídeo monitoramento de segurança pública que tem ajudado muito a identificar ações delituosa com muita precisão nessas áreas.

De acordo com informações da 22ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), diversos equipamentos estão operando com muita precisão e tem ajudado na diminuição de assalto e desova nessas localidades mais distantes do centro da cidade.

A iniciativa aconteceu após uma reunião entre 22ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), Prefeitura Municipal de Simoes Filho e Procia, onde foi acordado o funcionamento inicial das câmeras de segurança, na região das fábricas e na rotatória de Mapele, para oferecer mais segurança aos trabalhadores e transeuntes no entorno das empresas.

O sistema foi implantado pela empresa C7 Networks, especializada em equipamentos eletrônicos de alta tecnologia. Cada kit de câmera possui dispositivos que oferecem:

– Reconhecimento da placa do veículo em tempo real. Possibilidade de consultar as devidas situações no sistema Senasp, mediante convênio;

– Detecção de rostos. O sistema armazena todos os rostos detectados em um banco de dados específico. É possível buscar o vídeo do momento exato que a pessoa passou pelo local, apenas selecionando o rosto do indivíduo;
– Capacidade de geração de imagens em locais de baixíssima luminosidade;
– Contagem de veículos em ambas as direções;

– Visualização 360 graus a partir do ponto de instalação.

Ainda segundo a PM, o monitoramento dessas imagens será realizado pela 22ª CIPM com a supervisão da Prefeitura de Simões Filho, através da Secretaria de Ordem Púbica (SEMOP).

Equipe da UPA participa de capacitação sobre Tuberculose e Hanseníase em Simões Filho


Um grupo de profissionais da área de saúde da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do CIA 1, Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador (RMS), participaram, nesta quarta-feira (14), da primeira etapa, da capacitação sobre Tuberculose e Hanseníase.

A ação foi promovida pela direção de enfermagem da unidade com o objetivo de aprimorar os conhecimentos da equipe sobre a prevenção, promoção, cuidado e recuperação de pacientes.

Segundo Marilian Fernandes, diretora de Enfermagem da Unidade, “a ação visa capacitar e ampliar os conhecimentos específicos da nossa equipe, além de funcionar como um mecanismo de aproximação e alinhamento da rotina e das práticas de humanização” pontuou

A capacitação faz parte do Programa de Educação Continuada, da unidade de saúde, que proporciona palestras bimestralmente para os profissionais. Participaram do encontro, a equipe técnica, além da Secretária de Saúde, Bethânia Pinto. ( Ascom)