Sempre visto como um parlamentar polêmico, midiático e até “cheio de charme”, o autointitulado, “representante do gueto”, o vereador Cleiton Aparecido, popular, “Bolly Bolly”, pelo que parece “tomou doril” ou estuda alguma “carta na manga”, para a abertura dos trabalhos legislativos na Câmara de Simões Filho, no próximo dia 19 de fevereiro.
Nos últimos dias, Bolly sumiu, escafedeu-se, e tudo indica que se cansou um pouco dos “holofotes”, após ser destaque dos veículos da imprensa baiana, quando cheio de “utopia”, defendeu a sua indicação relacionada à reforma do Estádio Municipal Reitor Edgard Santos, salientando que a praça esportiva “sediaria a Copa do Mundo”.
Uma das situações que comprova o grau de “distância do vereador do gueto”, chamou atenção, nesta sexta-feira (1º), já que, quiçás, quem poderia imaginar que ele faltaria à posse da primeira-dama e deputada estadual Kátia Oliveira, ex-colega do Legislativo Municipal e que tomou posse como deputada estadual.
No início de julho de 2018, na oportunidade que o prefeito Dinha Tolentino confirmou o nome da sua esposa como candidata do grupo político, “Bolly Bolly”, não se conteve e diante de milhares de pessoas e de todos os colegas vereadores, disse: “Vou passar no salão de beleza viu vereadora e já vou colocar as minhas tranças rosas” (risos).
Sendo um dos vereadores da bancada governista na Câmara de Simões Filho, Bolly se tornou uma das peças principais quando compareceu à sessão ordinária naquela Casa com “tranças rosas”. Ele prometeu e facilmente cumpriu, a população ficou em polvorosa com o “charme do vereador”.
Por conta da seriedade do edil que “cumpriu a sua palavra”, alguns questionamentos circulam na cidade: “Por onde anda o vereador Bolly Bolly? Cadê as suas tranças rosas? Por que não foi à posse de Kátia Oliveira?”
Após discordar do projeto de Lei do Executivo Municipal que criou a Secretaria do Desenvolvimento Urbano, pasta que será liderada pelo seu colega, Genivaldo Lima, e “soltar o verbo no Parlamento”, Bolly voltou atrás e teceu elogios ao trabalho do prefeito Dinha e disse ainda que está com Dinha até quando o Gestor Municipal administrar a cidade.
“Entretanto, pense aí: amado ou desamado”, o fato que Bolly Bolly não compareceu à posse, nem pelo menos, para dar um abraço na sua amiga que em campanha predominou a “cor rosa”, uma das cores abraçadas pelo vereador durante o ano de 2018.
Quem poderia imaginar que o edil perderia a chance de ser clicado na posse da primeira deputada estadual de Simões Filho e fazer parte do registro de um dos mais importantes momentos históricos do município.