As obras de infraestrutura são os serviços que mais solidificam uma boa administração pública. Ruas asfaltadas, rede de esgoto subterrânea, encostas, escadarias, passeios e meio fio estão entre as principais reivindicações da população.
Em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), diversas obras estão sendo realizadas pela atual administração municipal, com muita dificuldade desde janeiro de 2017, segundo o prefeito Dinha.
Frente aos diversos problemas que foram enfrentados pela gestão municipal nos seus primeiros meses de governo, o atual prefeito e sua equipe procuraram tratar, prioritariamente, de todas as demandas consideradas emergenciais, levantadas através da elaboração do Plano de Ação Imediata de Governo, instrumento essencial para tirar a cidade da crise que se encontrava com as contas públicas totalmente desorganizadas.
“Nós encontramos a cidade completamente destruída em todas as localidades onde nós temos a necessidade de fazer intervenções e nós estamos fazendo. Estamos trabalhando em 19 intervenções, como as obras do Colégio Padre Luiz Palmeira, Enoque Pimentel, obras de infraestrutura nos bairros do Renatão, na Quadra 6, Tanque do Coronel, São Conrado, Mapele, entre outros locais”, apresentou Dinha, que anunciou obras em demais pontos da cidade.
“Já autorizei o engenheiro Neto para iniciarmos intervenções no bairro do Engenho Novo com recursos próprios e vamos entregar esse bairro com outra cara digna. Eu assumi esse compromisso de campanha de fazer obras no Engenho Novo, que foi uma emenda do deputado Paulo Azi em 2017, no entanto, aconteceram dificuldades administrativas na Caixa Econômica e na licitação que geraram um atraso muito grande, mas isso não vai impedir de nós fazermos as obras, principalmente, na Rua do Jegue, que fica no bairro do Ponto de Parada, onde fui bem votado e tenho um carinho muito grande”, disse o gestor.
Dinha anunciou que no bairro do Ponto de Parada vai iniciar as obras da Travessa Castelo Branco e entregar a Unidade Básica de Saúde (UBS), do Vale das Fontes, além de pavimentação no entorno do bairro, recuperando praças para que os moradores do local tenham dias melhores.
Apesar das intervenções, o prefeito Dinha tem dito que compreende as exigências do povo e as reivindicações de cada comunidade e, por isso, tem se empenhado em entender e atender o clamor popular.
“Toda cidade precisa fazer intervenção e, por isso, peço a compressão do povo porque em dois anos e meio não dá pra fazer tudo, não dá pra pagar salário que estava atrasado em 2016 e não dá pra pagar dividas, porque há anos atrás não se pagava os servidores em dias, mas hoje, a cidade é um canteiro de obras. Se vocês me perguntarem de todas as obras que estão sendo realizadas, se eu não tiver um papel, não consigo lembrar porque são diversas obras extremamente importantes”, explicou o prefeito, que citou as intervenções em outros bairros em atendimento à reivindicação dos moradores das respectivas localidades.
“Nós estamos iniciando agora as obras no bairro da Convel, um bairro sofredor. Já iniciamos no Renatão, que há 50 anos, o povo esperava essas obras. Vamos iniciar as obras no Loteamento Maciano, Fazenda Nova, Aratu e estamos trabalhando em Mapele, onde nós vamos concluir as obras na Fundação Crer, Até o final do meu mandato, eu quero deixar completamente finalizado Santa Luzia e Cotegipe”, afirmou.
O empenho da gestão do prefeito Dinha na solução das pendências financeiras possibilitou que o nome do município fosse retirado do Cadastro Único de Convênios (Cauc), uma espécie de Serasa das Prefeituras. O cadastro funciona de forma similar à negativação do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Neste sentido, vale salientar que a Prefeitura dispõe de recursos para pagamento de salários, entre outras necessidades.
“Eu não posso atrasar a folha de pagamento, porque a gente resgatou a credibilidade do compromisso que era uma vergonha e que tinha o nome sujo, mas hoje, com fé em Deus, a cidade é outra onde requer muito trabalho. Não é fácil. Por isso, peço a compreensão dos ouvintes”, finalizou Dinha.