Após sentar na cadeira maior do município, o prefeito da cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Diógenes Tolentino de Oliveira, conhecido popularmente como ‘Dinha’, iniciou à frente da gestão uma grande revolução para mudar e transformar a realidade da Educação que, antes, era marcada pelo descaso das gestões passadas.
Quando assumiu a administração em janeiro de 2017, o chefe do Executivo encontrou em seus primeiros anos de gestão municipal os equipamentos públicos em estado de degradação total e muitos até sem condições de uso.
Em 2018, a gestão do prefeito Dinha investiu R$ 15 milhões na requalificação e manutenção das 81 escolas municipais, além das obras de reforma e ampliação das escolas Padre Luiz Palmeira (Centro) e Enock Pimentel Tourinho (Ilha de São João).
Após um ano de arrumação da casa, algumas unidades ganharam novas salas de aula, muro, espaço de leitura, banheiros adaptados, laboratório de informática, área administrativa, refeitório e depósito. Em outubro do ano passado, um decreto firmou a implantação do Projeto Escola em Tempo Integral no município.
Na escola, os alunos são atendidos com aulas da base curricular, complementares e atividades lúdicas, recebem quatro refeições e contam com suporte de pedagogos, psicopedagogos e nutricionistas.
Cumprindo metas de um encontro mensal com os diretores e professores da rede municipal de ensino, Diógenes Tolentino sempre mantém diálogo aberto mostrando os avanços e metas da educação visando o futuro.
Com perspectivas positivas na educação, mais um avanço importante deve acontecer para o ensino no município, após uma Consulta Pública que esclareceu dúvidas sobre a proposta de adesão ao Programa Nacional de Escola Cívico Militar, realizada na manhã de quinta-feira (10), na Câmara Municipal. O encontro foi promovido pela Prefeitura, por meio da Secretaria da Educação (SEMED), que reuniu a população, comunidade escolar do Padre Luiz Palmeira e líderes políticos.
Ao fazer uso da palavra, o prefeito Diógenes Tolentino defendeu a participação popular na decisão de adesão ao modelo de educação proposto pelo Programa do Governo Federal. “Nós estamos trabalhando em prol de uma cidade cada vez melhor. Conversamos com a comunidade e, nesse sentido, estamos promovendo esse encontro de consulta pública para encaminharmos o nosso desejo em aderir ao Programa. A população, há tempos, vem reivindicando nesse sentido e como o diálogo é uma prerrogativa dessa administração, hoje estamos aqui mais uma vez para decidirmos e esclarecer sobre o tema”, explicou o prefeito.
Ainda em seu discurso, Dinha voltou ao passado ao recordar que antes se cantava o Hino Nacional nas escolas em reverência ao espírito cívico.
“No meu tempo, se chegava cedo na escola, fazia oração e cantava o Hino Nacional em sinal de respeito. A gente sabe que a realidade é difícil. Eu sou um prefeito que durmo, moro e acordo na cidade e eu sei a necessidade do nosso município. Posso falar com autoridade e conhecimento de causa, pois eu sei a necessidade das escolas e gostaria que elas estivessem da minha forma, mas hoje está muito melhor que antes da forma que eu encontrei, um caos”, destacou Dinha.
O prefeito relembrou em uma reunião realizada com os diretores de escolas do município que fez um desafio aos presentes para que alguns deles dissessem se a escola que ele administra não está melhor que antes. “Eu desafio um diretor aqui presente, à época, que me fale se a escola de hoje não está melhor que antes, como foi encontrada quando assumi em 2017? Alguns disseram que estava melhor, outros ficaram calados porque a verdade não tem como contestar”, rememorou.
Futuro
Veja como funciona a escola Cívico-Militar proposta pelo governo federal.
O modelo de Escola Cívico-Militar é uma proposta do governo federal, através do Ministério da Educação, para uma gestão escolar compartilhada entre educadores e militares, diferente do modelo das escolas militares mantidas pelas Forças Armadas.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as secretarias estaduais/municipais de educação continuam responsáveis pelos currículos escolares e caberia aos militares à atuação como monitores na gestão educacional. Na prática, a gestão da escola é compartilhada: professores cuidam da parte pedagógica e os militares, da administração e da disciplina.
Segundo o Ministério da Educação, a proposta do governo é implementar 216 escolas cívico-militares até 2023 com o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares em todo o País. Somente em 2020, o objetivo será 54 unidades. O foco do programa é ter uma gestão de excelência com uma equipe híbrida composta por civis e militares. Têm preferência as instituições de ensino com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e em situação de vulnerabilidade social.
Para aderir, os municípios devem solicitar junto à Secretaria Estadual de Educação, uma vez que, inicialmente, serão dois colégios por unidade da Federação.